Um suspeito de tráfico, de 29 anos, foi preso pela Polícia Militar com  R$ 700 mil em dinheiro. A prisão aconteceu na Avenida Severino Ballesteros Rodrigues, no Bairro Arpoador, em Contagem, no último dia 26 de fevereiro. Na oportunidade, o homem teria oferecido R$ 100 mil e dois fuzis aos policiais para que o liberassem. Não adiantou e ele acabou preso. Mas o que acontece com esse dinheiro? Para onde ele é destinado?

 

A Polícia Civil informou que, em casos de apreensão de dinheiro do tráfico de drogas ou de qualquer questão ilegal, o valor é depositado em uma conta judicial e fica à disposição do Poder Judiciário. A destinação do montante apreendido é determinada ao final na sentença penal condenatória, não sendo, portanto, destinado à Polícia Civil.

 



 

A prisão do suspeito em Contagem foi em flagrante. Ele foi levado a uma audiência de custódia, no Fórum de Belo Horizonte, e a prisão foi convertida em preventiva. O homem foi indiciado pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção ativa. Com ele estava uma mulher, de 27 anos, a quem o juiz concedeu liberdade provisória sob pagamento de fiança.

 

O caso

 

Em 26 de fevereiro, um casal estava num Fiat Pulse azul, transitando pela Avenida Severino Ballesteros Rodrigues, quando foram interceptados pela Polícia Militar, na altura do número 3.026.

 

Os policiais militares receberam a informação de que um traficante, num Fiat Pulse, acompanhado de uma mulher loira, estava na região do Bairro Cabral, fazendo entregas e recolhendo dinheiro.

 

O veículo foi avistado e interceptado na Avenida Severino Ballesteros Rodrigues. Ao descer do carro, o homem foi revistado, mas nem droga nem dinheiro foram encontrados com ele ou com a mulher. No entanto, dentro do veículo, foram encontradas sacolas com dinheiro, cerca de R$ 700 mil.

 

O homem, então, segundo o boletim de ocorrência, confessou que era responsável pela distribuição da droga, que vinha de São Paulo, e também pelo recebimento do dinheiro. Ainda segundo o suspeito, ele teria  chegado a Contagem na noite de quinta-feira (22/3) junto com a noiva.

 

Depois de se explicar, o o suspeito pediu para dar um telefonema, segundo ele, para seu chefe. Na ligação, ele teria dito que precisaria de dinheiro e armas para ser liberado. Ao desligar o telefone, o homem fez a oferta aos policiais, que recusaram e efetuaram a prisão do suspeito.

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