A quarta-feira (6/2) foi tumultuada para um grupo de pedreiros que trabalha na Rua Luís Bento, Bairro São Luiz, na Pampulha, que dá acesso aos hangares do lado oposto à torre e ao saguão do Aeroporto Carlos Drummond de Andrade. É que eles trabalhavam no momento da queda do avião, na construção de um muro, para isolar aquele lado da área do aeródromo, quando foram surpreendidos por uma explosão.

“A gente estava trabalhando normalmente, quando, de repente, escutamos o barulho, forte, vindo de dentro da área da pista e, em seguida, fumaça e fogo subindo”, conta um dos operários, Adélio Jesus, de 40 anos.

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Segundo ele, na hora, todos pararam o trabalho e correram para tentar ver a pista, que ficou encoberta por conta de árvores. “Deu uma tristeza profunda, ainda mais porque a gente não podia fazer nada, pois não havia como alcançar o local do acidente”, diz Adélio.


 

Perigo

O fato de o acidente ter ocorrido ao lado da pista, na cabeceira que dá para a Lagoa da Pampulha - o avião pode ser visto da Avenida Presidente Antônio Carlos - o local se tornou perigo no que diz respeito ao trânsito, pois muitos carros se aproximam da pista da direita, e diminuem a velocidade, para tentar ver o avião acidentado. É comum, por exemplo, escutar freadas bruscas de motoristas que conseguem frear a tempo e evitar uma batida na traseira do carro que está à frente. 

A queda do avião da Polícia Federal, no aeroporto da Pampulha, matou os agentes da Polícia Federal (PF) José de Moraes Neto e Guilherme de Almeida Iber. O mecânico Valter Luiz Martins sobreviveu à queda do avião e está internado, sem risco de morte.

 

 

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