A investigação sobre o desaparecimento de uma menina, de seis anos, em Uberaba, ganhou novo elemento que pode ajudar a polícia a esclarecer o caso.  A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) do município recebeu fotos da criança com um suposto símbolo neonazista na testa. A imagem estava em notebook da mãe, que foi apreendido na semana passada. Há cerca de um mês foi instaurado um inquérito policial para apuração do desaparecimento da criança, que, inicialmente, foi registrado na Polícia Militar (PM) de Uberaba em 30 de dezembro do ano passado.

“Diligências estão sendo realizadas no sentido de encontrar a vítima e os familiares com quem ela foi vista pela última vez: a mãe, de 36 anos, e a avó, de 66 anos. Quem tiver informações sobre o paradeiro da ausente pode ligar no 0800 2828 197. O sigilo é garantido”, divulgou a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), por meio de nota.

Segundo o delegado Cyro Outeiro, responsável pelas investigações, as circunstâncias dos desaparecimentos ainda estão sendo apuradas. “A Polícia Civil já oficializou o caso para todas as empresas de transporte interestadual e aéreo para tentar descobrir para onde elas teriam ido”, divulgou o delegado. “Desde final de dezembro do ano passado o pai não tem notícias do paradeiro da sua filha e nem de sua condição de saúde”, complementou.

 





“Pesquisei e descobri que o símbolo que foi desenhado no rosto de minha filha, pela mãe dela, significa uma iniciação em grupos veganos neonazistas”, relatou o pai da menina desaparecida.

Preocupado, ele acredita que a mãe de sua filha possui transtornos psicológicos. “Ela é extremamente antissocial, era seguidora e integrante de grupos de sobrevivencialismo, rituais de magia, satanismo e neonazistas. Ela também acreditava em teorias de fim do mundo”, afirmou.

 

 

Polícia procura pela criança, além da mãe e avó dela

Redes Sociais/Divulgação


No notebook apreendido pela Polícia Civil de Uberaba, o pai da menina desaparecida contou que tem históricos em sites de compras  de materiais para acampamento, como barracas, sacos de dormir, cordas, facas militares, lanternas, arma de chumbinho, rádio comunicador HT e perucas.

De acordo com Outeiro, a polícia trabalha com  as informações de que "a mãe seria participante adepta de alguma seita ainda não identificada, que envolveria fim do mundo e supostamente sacrifícios; e também recebemos a foto da menina com pinturas corporais que seriam símbolo desta seita”.

O delegado ainda ressaltou que a PCMG conta com o apoio da população no sentido de localizar a menina, a mãe e a avó. “Para dar tranquilidade ao pai que não sabe o paradeiro da filha há tanto tempo”, finalizou.

 
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