Professores da rede estadual de Minas Gerais começam, nesta quarta-feira (13/3), uma paralisação que deve durar até quinta (14/3). Durante as 48 horas de greve, serão realizados atos em todo o estado, inclusive em Belo Horizonte.

 

A paralisação das atividades foi aprovada no dia 22 de fevereiro pelo Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG). O objetivo é pressionar o governador do estado para, entre outras demandas, adotar o piso nacional da categoria.

 



A previsão é de que haja uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta quinta (13), para debater a derrubada do veto do governador Romeu Zema (Novo) ao projeto de lei (PL) que trata do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg).

 

Isso porque Zema vetou o texto que permitia estender o atendimento médico do Ipsemg para quem se aposentou pelo regime geral da previdência. O veto ainda pode ser derrubado pelos deputados estaduais. A paralisação de hoje busca proporcionar um diálogo entre professores e representantes, para que o veto possa ser derrubado.

 

Atos regionais foram organizados em todo o estado, nesta quinta (14). A ideia é que haja diálogo entre os servidores e deputados.


 

Em janeiro deste ano, o salário dos professores de Minas foi reajustado em 12,84%, o que representa um salário de R$ 2.652,22 por 24 horas trabalhadas por semana. No mesmo período, o Ministério da Educação determinou que o piso, que antes era R$ 4.420,55, fosse reajustado para R$ 4.580,57.

 

No entanto, os profissionais da rede estadual cobram que o saldo do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) de dezembro de 2023 seja dividido com a categoria.

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