Treze cidades mineiras participarão de uma pesquisa do Ministério da Saúde para avaliar as sequelas da Covid-19 na população. Até o fim de março, equipes treinadas farão visitas nas casas para ouvir moradores sobre vacinação, histórico de infecção pelo coronavírus, sintomas de longa duração e os efeitos da doença sobre o cotidiano.
Essa é mais uma fase do estudo, chamado Epicovid 2.0, que já teve etapas em 2020 e 2021. A pesquisa usará informações de 250 pessoas de cada um dos municípios que já fizeram parte das quatro rodadas anteriores do trabalho científico e todos os participantes serão selecionados de forma aleatória, por sorteio.
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Em Minas Gerais, serão ouvidas 3.250 pessoas. As 13 cidades escolhidas são:
- Belo Horizonte
- Montes Claros
- Teófilo Otoni
- Governador Valadares
- Ipatinga
- Juiz de Fora
- Barbacena
- Varginha
- Pouso Alegre
- Uberaba
- Uberlândia
- Patos de Minas
- Divinópolis
O estudo é coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) e encomendado à Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Ao todo, 133 municípios estão envolvidos, em diversos estados.
Segundo o Ministério da Saúde, o objetivo é levantar dados para subsidiar a criação de políticas públicas direcionadas ao tratamento das condições pós-Covid (a Covid longa), que são as sequelas da doença.
Como funciona?
Todas as entrevistas serão realizadas pela empresa LGA Assessoria Empresarial, contratada pelo MS. Os profissionais que farão o contato direto com os moradores para a coleta dos dados receberam treinamento e usarão crachás da empresa e coletes brancos com as marcas da UFPel, da Fundação Delfim Mendes Silveira (FDMS) e da LGA.
Em caso de dúvidas, os moradores podem entrar em contato com as prefeituras. A empresa LGA também pode ser acionada através dos telefones (31) 3335-1777 e (31) 99351-2430.