As duas pistolas e o revolver que estavam em poder dos ladrões mortos -  (crédito: PMMG)

As duas pistolas e o revolver que estavam em poder dos ladrões mortos

crédito: PMMG

Nove pessoas já foram mortas pela Polícia Militar neste ano. As últimas mortes, de três homens que cometeram quatro assaltos na região de Contagem e Belo Horizonte, aconteceram na madrugada desta terça-feira (2/4).


A primeira morte ocorreu em janeiro, em Vespasiano, depois de uma perseguição a um homem suspeito de roubo, que atropelou um policial militar.

 


Em fevereiro, no Morro das Pedras, um homem trocou tiros com dois policiais. Ele foi ferido e socorrido para o Hospital João XXIII, onde acabou morrendo.


Em março, foram quatro mortes. A primeira em uma briga de bar. A Polícia Militar foi acionada e um homem tentou pegar a arma de um militar e acabou morto.


No Bairro Alterosa, durante uma operação de combate ao narcotráfico, houve uma troca de tiros e um gerente do tráfico de drogas acabou sendo baleado e morreu no local.


O caso de maior repercussão, no entanto, foi a morte de dois irmãos, Rafael Francisco Vieira da Silva, de 27 anos, e Branio José Vieira da Silva, de 29, em uma festa de encerramento de uma tradicional cavalgada na Comunidade de São José, em Esmeraldas, na Grande BH.


Houve uma briga e a PM foi chamada. Ao chegar ao local, os policiais, segundo testemunhas, se mostraram truculentos e acabaram por matar os dois irmãos, que não seriam os protagonistas da confusão.

Em nota, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) ressalta que "possui uma das menores letalidades policiais entre os demais Estados da Federação, conforme dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O resultado demonstra que ações com uso de força letal pela corporação são exceções, uma vez que a instituição mantém um investimento contínuo do seu efetivo quanto ao uso diferenciado da força."

A PMMG disse, ainda, que "em todas as ações policiais, sobretudo as que há letalidade, medidas de Polícia Judiciária Militar são adotadas, de imediato, e acompanhadas pela Corregedoria da corporação, além de outros órgãos de fiscalização externa."