Em meio a escalada de casos de doenças respiratórias e postos de saúde lotados, Belo Horizonte abre nesta quinta-feira (11/4) mais um ponto extra para vacinação contra a gripe na região do Barreiro. As doses serão aplicadas em dias úteis, das 11h às 19h30, no Via Shopping (Avenida Afonso Vaz de Melo, 640).
A abertura se soma a nova unidade inaugurada nesta quarta-feira (10/4) na regional Nordeste (Rua Paru, 762, bairro Nova Floresta). O local também funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 16h. Os imunizantes também seguem disponíveis em todos os 152 centros de saúde de BH, além de postos extras abertos anteriormente.
A medida reflete os esforços da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para ampliar o acesso da população à vacina. A cobertura vacinal contra a gripe segue a passos lentos e está aquém do esperado na capital, especialmente entre o público infantil, que soma mais 118 mil crianças.
BH se prepara para onda de doenças respiratórias
Com a proximidade do fim do pico dos casos de dengue, Belo Horizonte agora se prepara para enfrentar uma onda de doenças respiratórias, e acende o alerta para as crianças, público mais vulnerável. No intervalo de um mês, os atendimentos pediátricos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital subiu quase 90%.
O número sobe para 109% nos atendimentos feitos nos centros de saúde espalhados por BH no mesmo período. Foram 6.122 notificações em fevereiro e 12.466 em março. O plano da prefeitura controlar esse cenário, apresentado nesta quarta-feira (10/4) em coletiva de imprensa, se baseia em três pilares: vacinação, contratação de profissionais e ampliação de leitos hospitalares.
Quem pode se vacinar contra gripe em BH?
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias);
- Trabalhadores da Saúde;
- Gestantes;
- Puérperas (até 45 dias após o parto);
- Professores dos ensinos básico e superior;
- Povos indígenas;
- Idosos com 60 anos ou mais;
- Pessoas em situação de rua;
- Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
- Profissionais das Forças Armadas;
- Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
- Pessoas com deficiência permanente;
- Caminhoneiros;
- Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
- Trabalhadores portuários;
- Funcionários do sistema de privação de liberdade;
- População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).