Uma mesa de negociação permanente discute o futuro da greve da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) nesta sexta-feira (18), em Brasília. A informação é do Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco (APUBH).
As pautas discutidas serão as reinvindicações pedidas pelos servidores técnico-administrativos e docentes, como reestruturação das carreiras. A expectativa é de melhores propostas pelo Governo Federal. "Estarão presentes os sindicatos, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), que marcou a reunião, representantes do Ministério da Educação e das entidades de servidores públicos federais", afirma a assessoria da APUBH.
Essa será a 4ª rodada de reuniões sobre a paralisação. A partir das 10h acontece a mesa dos técnico-administrativos(as), e dos docentes está marcado para 14h30.
Conheça a pauta da greve
- Reestruturação das carreiras de técnico-administrativos (PCCTAE) e docentes (EBTT);
- Recomposição salarial;
- Revogação de todas as normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer (2016-2018) e Bolsonaro (2019-2022);
- Recomposição do orçamento e reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.
Como está a mobilização
Professores de ao menos seis instituições federais em Minas Gerais, inclusive da maior universidade federal do estado, a UFMG, entraram em greve desde segunda-feira (15). Apesar da deflagração pelos sindicatos da categoria, a adesão ao movimento varia entre os docentes até o momento. Além da categoria, servidores técnico-administrativos (TAEs) já estão paralisados desde o dia 11 de março.
De acordo com a APUBH, a greve dos professores e das professoras da UFMG teve uma ampla mobilização num primeiro momento. "Tradicionalmente, a adesão da categoria é feita gradativamente a medida em que o movimento avança e se fortalece", afirmam.