Carros dos suspeitos foram apreendidos -  (crédito: PCMG/Divulgação)

Carros dos suspeitos foram apreendidos

crédito: PCMG/Divulgação

Uma quadrilha especializada em crimes de falsificação foi desmantelada pela Polícia Civil após uma operação realizada na última terça-feira (16) em vários pontos da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ao todo, sete pessoas foram presas.

 

As informações foram repassadas pela instituição em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (22). Os mandados foram cumpridos em BH, Ibirité, Contagem e Ribeirão das Neves. Entre os presos estão o casal líder do grupo criminoso e seus sócios mais próximos.

 

As investigações começaram no fim de 2021, quando uma pessoa que teve os dados utilizados procurou a delegacia. A partir daí, foram identificadas mais de 30 vítimas residentes em Ibirité, além de dezenas também na Grande BH.

 

Segundo o delegado Gabriel Martins Araújo, responsável pela investigação, o grupo falsificava documentos de identificação utilizando dados pessoais de vítimas, obtidos em plataformas de marketing de venda e usava fotos dos próprios membros, solicitando às instituições bancárias a emissão de cartões de crédito.

 

“Eles faziam a solicitação via aplicativo bancário, enviando inclusive uma selfie. A partir disso, recebiam cartão de crédito e faziam a utilização indevida. Então eles recebiam uma enorme vantagem financeira”, observa o delegado.

 

As investigações identificaram sete suspeitos, três homens e quatro mulheres, com idades entre 30 e 40 anos. Eles foram presos. A equipe policial, com o desdobramento das apurações, chegou a outros três alvos. Um dos suspeitos é procurado, enquanto os demais são investigados para posterior representação de cautelares à Justiça.

 

Conforme o delegado, estima-se que as transações ilícitas referentes às vítimas de Ibirité tenham movimentado cerca de R$ 100 mil.

 

“Os líderes dessa organização desfrutavam de uma vida luxuosa: veículos e uma casa de alto padrão na cidade de Contagem, além de viagens de luxo, com dinheiro ilícito”.

 

Durante a operação, foram apreendidos três carros, avaliados em R$ 330 mil, bem como celulares e notebooks. As investigações prosseguem pela PCMG.