Até o momento a Polícia Civil já identificou 15 vítimas do golpe -  (crédito: PCMG)

Até o momento a Polícia Civil já identificou 15 vítimas do golpe

crédito: PCMG

Uma mulher de 48 anos foi presa pela Polícia Civil, em Jacutinga, no Sul do Estado, por crimes de estelionato, falsificação de documentos e lavagem de dinheiro. Já foram identificadas 15 vítimas, e, até o momento, o prejuízo chega a R$ 200 mil.

As investigações começaram em 2023, quando algumas vítimas procuraram a Polícia Civil. Os primeiros levantamentos apontaram que não havia investimento feito pela investigada e que os valores pagos a título de rendimentos eram feitos à custa do dinheiro dos novos investidores, sendo que maior parte ficava com a investigada e a menor era dividida entre os investidores mais antigos, demonstrando assim um esquema de pirâmide.

 

 

A partir de determinado momento, a investigada não conseguia mais repassar os supostos rendimentos para as vítimas, o que fez com que ela mudasse o golpe. Para continuar enganando os investidores, suas vítimas, ela dizia que os investimentos teriam rendido um valor expressivo, mas que o dinheiro estava retido na Receita Federal aguardando o pagamento de impostos.

 

A mulher passou a falsificar guias de recolhimento e a dizer às vítimas que, após o pagamento a título de impostos, os valores seriam liberados. Para dar credibilidade, a suspeita falsificava documentos com símbolos da Receita Federal, do Banco Central e até supostas comunicações de juízes do Tribunal de Justiça de São Paulo.


 

Quando viam tais documentos, sem desconfiarem de que estavam sendo vítimas de golpes, as vítimas acabavam pagando as tais guias falsas de recolhimento.

 

Esse dinheiro, do suposto recolhimento pelo pagamento de guias federais falsas, iam direto para a investigada, que, com isso, realimentava o esquema de pirâmide a conseguia atrair outras vítimas.

 

Prisão

A partir das provas colhidas, o delegado Igor Curvello Grimaldi representou pela decretação da quebra do sigilo fiscal e bancário da investigada. Com o fim das investigações, o delegado pediu a prisão preventiva da investigada.


A suspeita foi presa quando chegava em casa, na última quarta-feira (24/4) e, depois de ser ouvida na delegacia, ela foi levada para o sistema prisional.