Além do Corpo de Bombeiros, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) foi acionada  -  (crédito: Redes sociais/Corpo de Bombeiros)

Além do Corpo de Bombeiros, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) foi acionada

crédito: Redes sociais/Corpo de Bombeiros

Um ônibus foi incendiado por criminosos na tarde desta terça-feira (30/4) na Rua Monsenhor Nogueira Duarte, no Bairro Santa Terezinha, na região da Pampulha, em Belo Horizonte. Ninguém ficou ferido, segundo a Polícia Militar. Os suspeitos deixaram uma carta onde reclamam do tratamento dado aos detentos no Presídio de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana, e fazem ameaças de morte.

 

Além do Corpo de Bombeiros, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) foi acionada e informou, em nota, que cerca de 50 clientes estão sem luz. A previsão é que a energia seja restabelecida até o fim da noite de hoje.

 

 

Os militares foram acionados para controlar o fogo às 16h30. Conforme a corporação, as chamas atingiram a rede de baixa tensão. O veículo ficou completamente destruído, e, até as 19h40, os bombeiros realizavam o trabalho de rescaldo.

 

Conforme registrado pela Polícia Militar, três homens são apontados como responsáveis pelo incêndio ocorrido no coletivo da linha 5033, que faz trajeto entre o Bairro Santa Terezinha e a Praça da Liberdade. Um dos suspeitos, armado, invadiu o ônibus e rendeu o motorista, que deixou o coletivo junto com um passageiro. Os demais prestaram auxílio para pôr fogo no coletivo.

 

 

Em uma carta apreendida pelas autoridades, os suspeitos alegam que os presos estão “sofrendo opressão e agressões” dentro da unidade prisional. “Se não parar essa covardia irá começar a morrer pessoas na porta da cadeia (sic)”, diz um trecho do documento.

 

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e aguarda retorno. Já o Sindicato das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH) disse que "manifesta seu mais veemente repúdio diante do recente episódio de incêndio criminoso que resultou na perda de mais um veículo no sistema". Leia na íntegra: 

 

"É com profunda consternação que ressaltamos que, além dos prejuízos materiais e financeiros suportados pelas empresas, são os passageiros que sofrem as consequências mais graves desses atos de vandalismo.


O seguro contratado não cobre os danos causados por atos criminosos dessa natureza, o que implica em um custo substancial para a reposição do veículo de, aproximadamente, R$800 mil.


Além disso, o SetraBH enfatiza sua preocupação com a segurança tanto dos condutores quanto dos passageiros, assim como a integridade dos ativos utilizados na prestação do serviço público de transporte de passageiros em Belo Horizonte".