Na noite do último domingo (31/3), um homem procurou a delegacia de Igaratinga, no Centro-Oeste, apavorado, para registrar o desaparecimento de sua mulher, de 18 anos. No dia seguinte, ela foi localizada na Rodoviária de Araxá, no Triângulo Mineiro. Os motivos que levaram a mulher a sair de casa ainda são desconhecidos. A Polícia Civil segue investigando.

 

Segundo o marido, a mulher saiu de casa sem nada dizer. Simplesmente não retornou com o passar das horas, o que fez com que seu companheiro rodasse a cidade, passando na casa de parentes e dizendo o que estava acontecendo.

 




O mais intrigante, conforme o relato do marido, é que a mulher saiu de casa apenas com uma bolsa e pouco dinheiro. Não tinha bagagem e também deixou o celular para trás.

 

Na delegacia, foi instaurado o PIPD (Procedimento de Investigação de Pessoas Desaparecidas). Buscas foram feitas na cidade e pelas redondezas, mas nada de encontrar a desaparecida.

 

No dia seguinte, a mulher, usando um telefone público, entrou em contato com a família e contou que estava na Rodoviária de Araxá, distante 277 quilômetros de Igaratinga e que estava indo embora.

 

Os parentes entraram em contato com a Polícia Civil, que solicitou ajuda de policiais de Araxá. Eles foram até o terminal rodoviário e resgataram a mulher. Ela foi encaminhada para a delegacia da cidade. Ela reclamava de fome e os policiais providenciaram alimentação. Foi resgatada por parentes, que se deslocaram de uma cidade para a outra.

 

Segundo o delegado Carlos Henrique Bueno, responsável pela investigação, a rapidez no atendimento às demandas de pessoas desaparecidas é fundamental para o sucesso dos levantamentos policiais para localização. “É importante reforçar que os familiares não precisam aguardar nenhum prazo para o registro da ocorrência policial, que deve ser feito imediatamente”. O objetivo, agora, é descobrir os motivos que levaram a mulher a fugir de casa.

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