O jovem Guilherme Henrique da Silva, de 23 anos, continua internado no Hospital Municipal de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, mesmo após ter recebido alta médica em setembro do ano passado. Segundo a mãe de Guilherme, Adriana Aparecida da Silva, o filho precisa de uma medicação anticonvulsivante que custa em torno de R$ 1,2 mil e, sem condições de arcar com as despesas do tratamento, solicitou os medicamentos à Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) pela Farmácia de Minas em outubro de 2023, no entanto, a solicitação segue em análise.

 



 

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Guilherme sofreu um acidente de carro em 2019 que causou sequelas neurológicas e paraplegia temporária. Em julho de 2023, enquanto recebia cuidados em casa, o jovem teve uma convulsão focal nos olhos e foi encaminhado para o Hospital Municipal de Contagem, onde passou 45 dias no Centro de Terapia Intensiva. Ele foi liberado do CTI para o quarto em setembro, onde permanece até hoje.

 

“Meu filho já poderia estar em casa há muito tempo. Ele está aqui nesse hospital só por conta desse medicamento, já não tem mais nada a ser tratado”, contou Adriana.

 

A mãe de Guilherme ainda relatou que teve sua solicitação indeferida e que a documentação só foi aceita em dezembro de 2023. “Ele depende de uma quantidade muito grande de medicamentos para que ele não venha convulsionar novamente, ou que se vier a convulsionar, que seja de uma forma mais leve, mais branda”, explicou.

 

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Procurada pela reportagem do Estado de Minas, a SES-MG não informou a previsão de liberação dos remédios. Em nota, a pasta informou que “orienta que o paciente, ou neste caso, pessoa devidamente autorizada por ele, compareça na unidade em que o processo de solicitação dos medicamentos foi aberto para orientações e eventuais providências”.

 

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