Uma mulher, de 21 anos, foi vítima de injúria racial enquanto trabalhava como atendente na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santa Luzia, na Região Sul de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, nessa quarta-feira (17/4).


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Cerca de dez minutos depois de fazer um cadastro, uma mulher ligou para a filha e reclamou que estava demorando a ser atendida.

 

Minutos depois, a filha chegou até a UPA e, mesmo com a mãe tendo sido atendida, questionou quem tinha feito o cadastro dela.

 





A atendente explicou o que tinha acontecido e negou qualquer tipo de atitude rude. Mesmo assim, a filha da paciente disse: "Olha aí, tinha que ser preta mesmo".


Após a injúria, a Polícia Militar foi acionada. A filha disse aos policiais que "chegou exaltada e que, apesar de realmente ter falado, não quis ofender a vítima".


O Estado de Minas procurou a Polícia Civil, que disse que o caso foi para a delegacia de plantão de Juiz de Fora, mas não informou se a mulher foi presa ou liberada.


A prefeitura de Juiz de Fora ainda não se posicionou sobre o caso.

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