O Parque Municipal Américo Renné Giannetti, localizado no Centro da capital mineira, recebeu quatro mudas de Mineirinha plantadas pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). A árvore é nativa da região de BH, mas tem se tornado cada vez mais rara, além de estar ameaçada de extinção.


As mudas estão recebendo tratamento especial dos jardineiros, que fazem a adubação, irrigação e todos os demais cuidados necessários. Há, ainda, o acompanhamento de biólogos durante todo o desenvolvimento das mudas.

 



As mudas de mineirinha foram adquiridas por meio de uma parceria da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB) com o Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG. A ação é uma tentativa de preservação dessa espécie, atualmente ameaçada de extinção, e também para contribuir com o enriquecimento da flora dessa importante área verde.

 

 

O Parque foi escolhido por ser patrimônio ambiental da capital e abrigar uma rica e diversificada biodiversidade. De janeiro a abril deste ano, o parque já recebeu 50 mudas de árvores, dentre elas espécies como jacarandás, ipês e palmeiras.

 

Trabalho de recomposição e conservação de espécies

 

De acordo com a PBH, os plantios no Parque Municipal ocorrem durante todo o ano, mas são intensificados nos períodos mais chuvosos. Quando há a perda de alguma árvore por senescência, ou seja, envelhecimento, é realizada a reposição da mesma espécie, buscando evitar a perda da diversidade atual presente no Parque.

 

 

As espécies são escolhidas de acordo com a necessidade e importância de preservação; para a constituição de enriquecimento ambiental, servindo como nicho ecológico da fauna, ou seja, criação de ambientes propícios para a sobrevivência das espécies; além de contribuir para a composição paisagística.

 

“Só no início deste ano, o Parque recebeu 50 mudas de árvores, arbustos e palmeiras de 20 espécies, sendo: jacarandá-de-minas, jacarandá-mimoso, paineira, tamboril, jequitibá, ipê-branco, ipê-caraíba, pau-viola, palmeira-açaí, palmeira-jerivá, palmeira-imperial, pitanga, amora, quaresmeira, flamboyant, flamboyant-mirim, hibisco e escumilha”, explica a gerente do Parque Municipal, Tatiani Cordeiro.

 

A seleção dos locais que recebem as mudas dentro do Parque é feita de acordo com algumas especificidades. Dentre elas, o porte que a árvore atingirá, quando adulta; o tipo de luminosidade necessária e umidade da área; se a espécie é nova no Parque ou se já tem outros exemplares; e os tipos de madeira e de raiz. “Todas essas características são levadas em consideração para garantir que a espécie fique no local mais adequado para um desenvolvimento saudável”, conta a bióloga da FPMZB, Andrea Aparecida Paiva.

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