A manhã desta terça-feira (23/4) foi marcada pela deflagração da Operação Higeia, da Polícia Federal, para fiscalizar mais de 70 empresas que operam com produtos químicos na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

 

A operação vai durar três dias. Hoje, foram cumpridas ordens de fiscalização em empresas que produzem, usam ou transacionam produtos químicos, com o intuito de evitar desvios de insumos utilizados na confecção e no refino das mais diversas espécies de drogas ilícitas.




 

De acordo com o delegado Marcílio Manfrê Afonso, o intuito é atingir o crime organizado na origem da produção da droga. “Vamos evitar que as drogas sejam produzidas. Sufocando e deixando que o trafico receba o produto quimico. Vamos direto na base do esquema”, explicou.

 

Adulterantes são substâncias químicas adicionadas aos produtos para aumentar sua quantidade, potência ou efeito, gerando maior lucro para o crime organizado.

Precursores são substâncias químicas essenciais para a fabricação de drogas ilegais. São produtos controlados por leis e regulamentos para evitar o seu desvio para a produção de drogas ilícitas.

O objetivo da operação é atingir o tráfico de drogas, combatendo a utilização indevida de produtos químicos que alimentam sua capacidade produtiva, o que impede a fabricação e consequente oferta da substância ilícita.

 

“É uma ação preventiva fiscalizatória, uma grande operação. Não há uma investigação em andamento. Ampliamos a fiscalização, sem focar apenas na repressão a droga ja fabricada. vamos intensificar o trabalho para evitar a fabricação”, disse o delegado.

Esta é, segundo a PF, uma operação inédita, por ser em larga escala. Com isso, o órgão consegue, significativamente, o alcance da importante atuação preventiva ao desvio de produtos químicos e consequente repressão ao tráfico de drogas ilícitas em Minas Gerais.

 

compartilhe