LUTO

Ciclista atropelado na BR-040 será velado em Paraopeba

Thauan Maciel teve morte encefálica devido ao atropelamento que sofreu na última terça (30/4), em Paraopeba

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Thauan Maciel, ciclista de 26 anos atropelado na BR-040, na terça-feira (30/4), será velado nesta quinta (2/5) no Cemitério Colina da Paz, em Paraopeba, na Região Central de Minas Gerais, às 18h. O enterro será no mesmo local às 20h30.

O jovem teve morte encefálica devido ao acidente e seus aparelhos foram desligados nessa quarta (1/5). O corpo foi liberado do Instituto Médico Legal (IML), em Belo Horizonte, no início da tarde desta quinta-feira (2/5).

No mesmo horário do velório, o grupo de amigos do esportista está organizando uma homenagem com a saída marcada na Praça dos Maçons. O grupo pede que os ciclistas compareçam com suas bicicletas para o cortejo.

Outros seis ciclistas do grupo “Escolinha Team Pro” foram atropelados por uma van e precisaram de atendimento. Dois foram atendidos em Sete Lagoas, dois em Paraopeba com ferimentos leves e dois encaminhados inconscientes a Belo Horizonte, sendo Thauan um deles.

Thauan chegou ao Hospital João XXIII com o colega de esporte Júlio Ferreira às 9h de terça (30), ambos com traumatismo cranioencefálico. Júlio ficou estável depois de realizar uma cirurgia, mas Thauan passou por tentativas de reanimação.

Segundo informações cedidas ao Estado de Minas, o jovem teve morte encefálica constatada às 14h e, às 16h30, os aparelhos foram desligados. A família da vítima aguarda a chegada do corpo em Paraopeba para decidir questões do velório.

Repercussão

Nas redes sociais, amigos do esportista lamentaram a morte. Ariel Ferreira, que também foi atropelado, compartilhou uma foto pedalando ao lado do colega com a legenda: “Ainda sem acreditar… Que Deus te dê um bom lugar no céu… Olhe por nós aí meu amigo!”. Outro amigo do grupo de ciclismo que Thauan participava também se manifestou: “A família Escolinha Team Pro hoje está triste, mas Deus proverá. A justiça de Deus não falha”.

Um amigo de Thauan, o ciclista Bruno Figueiredo, compartilhou a revolta nas redes sociais. Em uma publicação, ele lamentou a morte do parceiro de pedal e afirmou que não foi um acidente, mas um crime de trânsito.


Além do sentimento de perda, os amigos do jovem e ciclistas que também sofreram o acidente na última terça estão revoltados com a situação. Eles contestaram a versão do motorista, que disse aos policiais que foi fechado por um caminhão e, por isso, invadiu o acostamento e acabou atropelando os ciclistas.

O grupo afirma que o motorista fez uma ultrapassagem pelo acostamento e atingiu os ciclistas. Eles também afirmam que, embora a empresa responsável pela van alegue que está prestando todos os cuidados às vítimas, isso não procede.

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