Atendimento que já era feito por telefone também poderá ser realizado pelo WhatsApp -  (crédito: Sejusp/Divulgação)

Atendimento que já era feito por telefone também poderá ser realizado pelo WhatsApp

crédito: Sejusp/Divulgação

A partir desta quinta-feira (2/5), dependentes de drogas e seus familiares podem pedir ajuda especializada pela internet para facilitar e agilizar orientações e atendimentos. O serviço é disponibilizado pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

 

Equipes de psicólogos e assistentes sociais estarão a postos para atendimentos especializados e orientações via WhatsApp no número (31) 3273-6204, que também atende ligações. O serviço vem sendo testado desde janeiro deste ano e já realizou o acolhimento e/ou encaminhamento de 120 pessoas. Atualmente, o atendimento está disponível das 8h às 18h.

 

O usuário ou sua família são acolhidos e recebem escuta especializada para ajuda em casos de tensão ou dúvida e, a partir desse primeiro contato – no qual também é feita uma avaliação psicossocial –, os profissionais também podem sugerir e realizar encaminhamento para redes de prevenção, atenção e cuidado.

 

O dependente pode ser encaminhado para tratamento na rede de saúde, rede de assistência social, comunidades terapêuticas ou até mesmo para grupos de mútua ajuda, como o Alcoólicos Anônimos (AA), por exemplo.

 

Expansão dos serviços

 

O atendimento via WhatsApp é uma ampliação dos atendimentos presenciais e telefônicos já realizados pelo Centro de Referência Estadual em Álcool e outras Drogas (Cread), da Subsecretaria de Políticas sobre Drogas da Sejusp.

 

“Os mineiros ganham acesso fácil e rápido à informação, à orientação e ao atendimento psicossocial relacionados aos problemas decorrentes do uso de álcool e outras drogas com esse novo serviço via WhatsApp”, destacou a subsecretária de Políticas sobre Drogas de Minas, Cláudia Leite.

 

Desde o início de 2024, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) é parceira do Estado na qualificação do atendimento de adictos em drogas e pesquisadores e alunos da Faculdade de Medicina também atuam nas ações do Cread.