Serviços de urgência não serão afetados pela greve no Hospital das Clínicas -  (crédito: Governo Federal/Reprodução)

Serviços de urgência não serão afetados pela greve no Hospital das Clínicas

crédito: Governo Federal/Reprodução

Servidores do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, entraram em greve nesta segunda-feira (6/5). A proposta de paralisação imediata da categoria é de 50% para profissionais assistenciais, como médicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, psicólogos e todos os servidores dos setores administrativos. A classe pede por reajuste salarial e melhores condições de trabalho. 

 

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Em Minas Gerais, a paralisação das atividades acontece também nas unidades de Juiz de Fora (HU/UFJF), Uberaba (HC/UFTM) e Uberlândia (HC/UFU).

 

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) realizou uma audiência de mediação e conciliação sobre o Acordo Coletivo de Trabalho na manhã desta segunda. A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) apresentou uma proposta à categoria: um aumento de 3,09% sobre os salários e benefícios, exceto alimentação; 20,58% de reajuste no vale-alimentação; 100% do INPC para o próximo período sobre salários e benefícios; manutenção dos 38 itens sociais já aceitos; e instituição de Grupo de Trabalho paritário para criar um plano de recomposição salarial.

 

 

Segundo a administradora, a proposta é mediada pelo tribunal e está condicionada ao fim da greve, cuja resposta por parte dos trabalhadores deve ser dada até esta terça-feira (7/5).

 

A EBSERH afirma que, por estar no momento inicial do movimento, não houve impactos assistenciais, e a situação poderá ser melhor avaliada nas próximas 48 horas, mas os atendimentos de urgência como o pronto-socorro, maternidade, quimioterapia e transplantes não serão impactados.

 

* Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata