O réu não terá direito a aguardar a fase de recurso em liberdade -  (crédito:  Fórum Lafayette/Divulgação)

O réu não terá direito a aguardar a fase de recurso em liberdade

crédito: Fórum Lafayette/Divulgação

Acusado de estuprar e tentar matar uma universitária, no Bairro Canaã, em Venda Nova, em Belo Horizonte, Michael Luan da Silva, de 28 anos, foi condenado, nesta segunda-feira (13/5), a 22 anos e 23 dias de prisão em regime fechado. O caso aconteceu em 5 de outubro de 2022. 

 

Em depoimento prestado na manhã desta segunda, a jovem, que tinha 22 anos quando foi violentada, solicitou a retirada do réu da sala de julgamento. Ela relatou, virtualmente, ter sido abordada quando chegava em casa após voltar da faculdade, quando desceu do ônibus. Segundo a jovem, o homem afirmou estar fugindo da polícia e disse que não faria nada com ela, mas, em seguida, a empurrou para um terreno baldio e a estuprou.

 

No local, ele mandou que ela tirasse a roupa, mas ela não concordou. Eles entraram em luta corporal, até que ela foi asfixiada. A jovem lembra apenas de acordar momentos depois. Desmaiada, foi estuprada, e o agressor tentou matá-la com o cadarço do tênis e sua própria blusa, que ainda estavam em volta do pescoço da mulher.

 

 

Durante o julgamento, Michael argumentou ser dependente químico e que supostamente estava sob o efeito de drogas no dia do crime. Ele ainda confessou ter estuprado a jovem, mas afirmou que não se lembrava de ter tentado matá-la ou roubá-la. Por fim, disse que estava "arrependido" do crime. 

 

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O homem foi condenado a 22 anos e 23 dias em regime fechado pelos crimes de estupro e tentativa de homicídio, porém foi absolvido da acusação de roubo. Michel não terá direito a recorrer em liberdade, já que sua prisão foi mantida pela juíza.

 

Relembre o crime

 

A jovem foi atacada na noite de 5 de outubro de 2022 por volta das 22h30, quando voltava da faculdade. Câmeras de um circuito de segurança da rua onde ela circulava flagraram o momento em que um homem a abordou e a arrastou para um lote vago.

 

Segundo o boletim de ocorrência, o criminoso segurou a estudante pelo pescoço e afirmou ser traficante para intimidá-la.

 

A universitária relata ter sido esganada até perder a consciência. Momentos depois, acordou com machucados pelo corpo e sem roupas. Ela também teve o celular roubado. Com ajuda de um morador da região, conseguiu acionar a PM e fazer a denúncia.