A campanha na capital mineira começa no dia 27 de maio  -  (crédito: Freepik)

A campanha na capital mineira começa no dia 27 de maio

crédito: Freepik

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) iniciará a Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite a partir de segunda-feira (27/5). As doses serão aplicadas de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, nos 152 centros de saúde da capital mineira e nas 145 Escolas Municipais de Educação Infantil (Emeis) em uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação. A campanha vai até 14 de junho.

 


O público-alvo são crianças menores de 5 anos, e as aplicações serão feitas de acordo com a avaliação do cartão de vacinação. O esquema vacinal para menores de 1 ano prevê três doses injetáveis, aos 2, 4 e 6 meses. Já as crianças de 1 a 4 anos que estiverem com esse esquema completo devem receber a dose oral da vacina, conhecida como gotinha. 


No caso de acesso às vacinas na Emeis, só poderão receber a dose crianças que tiverem permissão dos pais, mães ou responsáveis legais, por meio da assinatura de um termo de autorização distribuído pelas equipes das instituições. 


Nas escolas e nos centros de saúde, é indispensável a apresentação de documento de identificação com foto ou certidão de nascimento, CPF e cartão de vacina, para avaliação e registro da dose. 

 

 

Vacinação contra pólio em Minas

De acordo com pesquisa realizada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em 2023, quase 95% das crianças menores de um ano em Minas Gerais foram vacinadas contra poliomielite e, em comparação com 2022, o número de crianças não vacinadas contra a doença no estado caiu pela metade. Apesar disso, Minas ainda tem mais de 11 mil crianças desprotegidas, a maioria em situação de vulnerabilidade.

 

O levantamento, realizado com base em dados do Ministério da Saúde, mostra que, em 2023 nasceram 215.756 mil no estado e foram aplicadas 204.651 mil de primeiras doses da Pólio (VIP) – o que significa que 11,1 mil crianças não receberam a primeira dose contra a grave doença, que pode levar à paralisia de membros e à morte, ante a 22,6 mil que deixaram de ser imunizados em 2022.

 

*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice