Família de vítima de chacina pede por doação de sangue tipo O+ e O- -  (crédito: Tomaz Silva/Agência Brasil )

Família de vítima de chacina pede por doação de sangue tipo O+ e O-

crédito: Tomaz Silva/Agência Brasil

Amigos e familiares de Jéssica Paola Bolina, de 41 anos, uma das vítimas da chacina que aconteceu em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte, na última quinta-feira (23/5), fazem uma campanha de doação de sangue nas redes sociais.

 

Durante a festa de aniversário de 9 anos de Heitor Felipe Moreira de Oliveira, Jéssica foi atingida nas costas e na cintura. Ela está internada em estado grave no Hospital Risoleta Neves desde então. Na ocasião, o aniversariante, o pai dele, Felipe Moreira Lima, de 26 anos, e a prima Laysa Emanuele, de 11, morreram. Outras duas pessoas ficaram feridas: uma adolescente, de 13 anos, baleada na canela e uma jovem, de 19, na nádega.

 

 

A família pede a quem possa ajudar pela doação de sangue tipos O + e O -. A doação pode ser feita no Posto de Coleta - Estação BH, localizada no Shopping Estação, em Venda Nova, e no Hemocentro, Santa Efigênia, região leste da capital.

 

Relembre o caso

 

No dia 23 de maio, dois homens armados invadiram a festa de aniversário de 9 anos de Heitor Felipe e atiraram contra os presentes. O pai de Heitor, Felipe, era o alvo de assassinos por causa do tráfico de drogas no Morro Alto, em Vespasiano, na Grande BH, e estava em guerra com traficantes do bairro Bela Vista, segundo informa o boletim de ocorrência da polícia militar.

 


Os líderes do tráfico do bairro Bela Vista queriam que Felipe comercializasse os entorpecentes fornecidos por eles, mas Felipe já tinha um fornecedor e não queria fechar parceria com os traficantes do Bela Vista. Felipe e a família estavam recebendo ameaças de morte há pelo menos três meses.

 


Durante o crime, uma mulher entrou em luta corporal com o suspeito de 23 anos para tentar impedir que ele atirasse em mais pessoas. A mulher narrou para a Polícia Militar que, durante a luta corporal, o segundo suspeito fez disparos contra ela, mas ela não foi atingida.

 


Horas depois do crime, o homem de 23 anos, reconhecido pelas testemunhas, deu entrada na UPA com disparos de arma de fogo no joelho, tórax e quadril. A polícia acredita que o suspeito foi atingido pelo próprio comparsa durante a luta corporal com a mulher que tentou impedir a ação.

 

Ele foi transferido para o Hospital Municipal de Contagem, onde segue internado sob escolta policial. Ele foi ouvido por meio da Central Estadual do Plantão Digital e autuado em flagrante delito por cometer triplo homicídio qualificado e está à disposição da justiça. O segundo suspeito, de 26 anos, ainda não foi localizado. A polícia segue em rastreamento.