Alexandre dos Santos Queiros, de 65 anos, morto a tiros dentro de uma concessionária de carros no bairro Liberdade, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, será enterrado na tarde desta quarta-feira (29/5).
O corpo de Alexandre foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette (IMLAR), para ser submetido a exames de necropsia e liberado e foi liberado na madrugada de hoje. O velório acontece no início da tarde desta quarta-feira no Cemitério Bosque da Esperança, na região Norte de BH. O sepultamento está previsto para acontecer às 16h.
Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que Alexandre foi alvejado na tarde dessa terça-feira (28/5). A vítima foi atingida por cinco disparos, sendo dois no rosto e três nas costas. O suspeito foi preso horas depois do crime, ao tentar fugir.
À Polícia Militar o suspeito informou que em 2022 levou seu carro até a concessionária para resolver um problema na “bomba d’água”. Na ocasião, a vítima lhe passou um orçamento de R$ 3 mil para reparos. Uma semana depois da manutenção, outro problema teria aparecido no veículo, após uma tempestade. Ao procurar a vítima, o autor teria alegado que foi tratado de maneira “grosseira e arrogante” e, por isso, resolveu procurar outro fornecedor de serviço, que lhe cobrou mais R$ 2.500.
Apesar do desentendimento ter acontecido há, pelo menos, dois anos, o atirador afirmou que continuou revoltado com a situação. Ainda conforme seu depoimento, o homem decidiu se vingar do funcionário depois que ficou desempregado e por acreditar que a vítima teria estragado seu veículo de propósito.
O autor dos disparos tentou fugir em seu carro, mas foi detido por uma guarnição do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam), na Avenida Dom Pedro I, no Bairro Itapoã, na mesma região da concessionária. O veículo usado para fuga e a arma do crime foram apreendidos. Além disso, segundo o boletim de ocorrência, a PMMG apreendeu uma faca de caça.
A pistola usada teria sido comprada pelo suspeito em 2001, em um clube de tiro no Bairro Gutierrez, na Região Oeste da capital, por R$ 2 mil. O equipamento estava com o número de série raspado. Aos policiais, o proprietário afirmou que apagou a inscrição há cinco dias, já premeditando cometer o crime. Ele também foi autuado por porte ilegal de arma.