"Sorte". A palavra define o que aconteceu com o cubano Rafael Luís Glaze Benitez, de 38 anos, que trabalha como motorista de aplicativo, na noite desse sábado (4/5), no Bairro Jardim Felicidade, na Região Norte de BH. Foi uma sucessão de ocorrências: primeiro, um anúncio de assalto; depois, um capotamento; por fim, novo assalto e agressões. Apesar de tudo isso, ele passa bem.

 

Por volta das 22h, o motorista foi atender a um chamado, no Bairro Guanabara, também na Regional Norte. Ao se aproximar do endereço, foi surpreendido por dois motociclistas, que apontaram armas e anunciaram um assalto.

 



 

O cubano decidiu fugir, tendo início a uma perseguição. De repente, tiros contra seu carro. Por sorte, nenhum deles o atingiu. Ao chegar ao Bairro Jardim Felicidade, entrou em uma rua sem saída. Lá, havia muitas pessoas armadas. Era uma "boca de fumo".

 

E em nova tentativa de fuga, capotou o carro e foi parar na beira de um córrego, na altura da Avenida Fazenda Velha. O motorista nada sofreu e conseguiu sair do carro, com a ajuda de um homem, W. G. S., também de 38 anos.

 

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Para o cubano, parecia o fim de um grande sofrimento. No entanto, ele estava enganado. O homem que o ajudou perguntou se ele estava bem. Respondeu afirmativamente, mas, para sua surpresa, aquele que o socorreu passou a agredi-lo e tomou o celular dele.

 

Nesse instante, o agressor mandou que ele saísse correndo dali. "Vaza", teria dito W., segundo o cubano, que correu para um matagal por cerca de 2 km, até sair por uma rua e pedir ajuda. O porteiro de um prédio chamou a Polícia Militar (PM).

 

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Uma viatura da PM, comandada pelo Sargento Silva, foi enviada ao local. Junto com o cubano, policiais retornaram aonde ele tinha sido agredido e roubado. Ao chegarem, viram um homem, próximo do carro capotado. Era W., o agressor, que foi preso.

 

Para o cubano, foi o fim de um martírio. Ele reconheceu o agressor e também seu celular, que estava com W..

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