Minas Gerais registrou queda de 57% no desmatamento da Mata Atlântica no ano passado em relação a 2022. Os dados são do Atlas da Mata Atlântica e do Sistema de Alertas de Desmatamentos (SAD) divulgados nessa terça-feira (21/05).

 

Segundo os monitoramentos, em 2022, foram desmatados 7.456 hectares do bioma, enquanto, em 2023, foram 3.193 hectares deflorestados.

 



 

“Nosso trabalho e vigilância são contínuos, mas os números apontam que estamos no caminho certo”, afirma a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Marília Melo. 


 

“A fiscalização preventiva tem sido também priorizada como estratégia nos planejamentos anuais, sendo uma importante premissa da fiscalização ambiental estadual”, afirmou o subsecretário de Fiscalização da Semad, Alexandre Leal sobre as 47 mil ações de fiscalização contra o desmatamento ilegal no estado, aumentadas em 24% em relação a 2022.



Ainda, o Instituto Estadual de Florestas (IEF) registrou em 2023 a criação de cinco novas Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) em Minas Gerais, com área total de 2,33 mil hectares. 


Segundo a Semad, Minas Gerais também cumpriu 11% da sua meta do Tratado da Mata Atlântica, que prevê o plantio de 7 milhões de mudas de espécies nativas do bioma até o final de 2026. Entre novembro de 2023 e abril de 2024, foram contabilizados o plantio de 776 mil mudas de espécies nativas da mata atlântica. 


 

O compromisso foi firmado entre os governadores dos estados que fazem parte do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) para a restauração de 90 mil hectares do bioma e o plantio de 100 milhões de mudas nativas pelos sete estados que compõem o grupo.

 

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