Cerca de 300 imóveis na região que receberá a segunda linha do metrô de Belo Horizonte deverão ser desapropriados. A informação foi divulgada nesta terça-feira (28/5) em evento da Metrô BH em parceria com o governo de Minas Gerais.
Conforme a empresa Metrô BH, responsável pela administração do transporte, as edificações que serão removidas foram construídas “por meio de invasão”. A instituição informou que as ações para liberação das áreas seguirão as resoluções do Conselho Municipal de Habitação da capital.
De acordo com apuração do Estado de Minas realizada em outubro de 2023, a maior parte dos imóveis que deverão ser desapropriados está nos bairros Gameleira, Nova Gameleira, Nova Cintra, Betânia, Vista Alegre e Barreiro.
As obras terão início em setembro deste ano e, conforme anunciado anteriormente pela concessionária, deverão começar pela estação Nova Suíssa, na Região Oeste de BH. A construção entre as estações Gameleira e Calafate, da linha 1, foi iniciada em 2004, mas acabou paralisada por falta de verbas.
No novo traçado, determinado no edital de privatização do modal, serão 10,5 quilômetros de linha até a região do Barreiro, com sete estações: Nova Suíssa, Amazonas, Salgado Filho, Vista Alegre, Ferrugem, M. Vallourec e Barreiro.
Novos vagões
O governo de Minas Gerais e a concessionária Metrô BH também anunciaram no evento desta terça-feira a compra de 24 novos trens, cada um com quatro vagões. A expectativa para início das operações dos veículos é no primeiro semestre de 2026.
As futuras composições irão operar nas linhas 1 e 2 do Metrô de BH. Os 24 novos trens irão substituir 25 trens da série da década de 1980, que atualmente compõem a frota do metrô belo-horizontino.
Os 96 vagões serão fabricados pela empresa chinesa Changchun Railway Vehicles, subsidiária líder da CRRC Corporation Limited, fabricante de material rodante.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice