Identificados os cinco envolvidos na chacina de Ribeirão das Neves, na última quinta-feira (23/5), durante a realização de festa de aniversário de Heitor. Na ocasião, duas crianças - Heitor Felipe, de 9 anos, e Layza Emanuele Pereira de Oliveira, de 11 - e Felipe Júnior Moreira Lima, conhecido por “Melese”, de 26 anos, morreram


São eles os irmãos Flávio Celso da Silva, vulgo “Alemão”; Leandro Roberto da Silva, o “Beirola”; Fabiano Alves Campos, o único que não tem apelido; Agnes Darnlei Santos Nascimento, o “Biscoito”, e Marcelo Alves Rodrigues, que tem duas alcunhas, “Tio Gordo” e “Bola Sete”. Entre os cinco, dois seriam mandantes e três, executores.

 

Os mandados de prisão temporária foram expedidos pela 1ª Vara Criminal e do Tribunal do Júri da Comarca de Ribeirão das Neves, na última terça-feira (28/5).

 




A identificação foi feita a partir de vídeos conseguidos pela Polícia Civil, que mostram quando os criminosos se aproximavam do local da festa e fizeram comentários. Em um segundo vídeo, “Alemão” aparece empunhando um revólver, já dentro da festa.


Mandados de prisão para os cinco suspeitos foram emitidos pela justiça, com base num relatório da Polícia Civil, que faz o pedido nesse sentido. Um sexto envolvido, Yago Pereira de Souza Reis, de 24 anos, está preso. Ele foi baleado no dia do crime e foi capturado.


Motivação


Segundo as primeiras investigações, os cinco suspeitos estão envolvidos com o tráfico de drogas do Bairro Morro Alto, em Vespasiano, sendo que dois deles, seriam os comandantes dessa facção no local.


Já se sabe que o crime foi motivado por uma desavença no tráfico de drogas do Morro Alto, e que o alvo da invasão da festa seria um acerto de contas com “Melese”, que é pai de Heitor.


A desavença foi motivada pelo fato de “Melese”, traficante na região, ter trocado de fornecedor de drogas, o que desagradou os chefes da facção.

 


Na invasão da festa, que aconteceu na noite do último dia 23, quatro pessoas também foram baleadas e ficaram feridas. Nenhuma delas, segundo informações da Polícia Civil, corre risco de morte. 

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