Polícia Federal apreendeu celular que será periciado para verificar se existem outras pessoas que participaram das ameaças -  (crédito: PF/Divulgação)

Polícia Federal apreendeu celular que será periciado para verificar se existem outras pessoas que participaram das ameaças

crédito: PF/Divulgação

Um homem suspeito de ter ameaçado auditores fiscais do trabalho foi alvo de uma operação da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (6/6), na zona rural de Muzambinho, no Sul de Minas.

 

Um mandado de busca e apreensão foi cumprido na residência do homem. Ele é suspeito de encaminhar um áudio por aplicativo de mensagens onde ameaçava os servidores públicos durante o cumprimento de suas funções de fiscalização.

 

 

Durante a ação, o suspeito teve o celular apreendido, que será periciado para verificar se existem outras pessoas que participaram das ameaças.

 

 

O suspeito, que trabalha como "apanhador" de café, em depoimento assumiu que fez o áudio e colocou em um grupo de mensagens, mas que se tratava de uma "brincadeira" e que não tinha intenção de ameaçar os fiscais.

 

 

De acordo com a Polícia Federal, o homem responderá pelo crime de ameaça.

 

A PF foi acionada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais após receber informações sobre ameaças a auditores fiscais do trabalho no Sul de Minas.

 

A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais informou, em nota, que, em 17 de maio, em visita à região, onde estão localizadas as cidades produtoras de café, entre elas Muzambinho, o superintendente regional do Trabalho, Carlos Calazans, tomou conhecimento das ameaças aos seus agentes que atuam na área e fiscalizam as lavouras.

 

De volta a Belo Horizonte e de posse de material de áudio recebido, o superintendente, com representantes dos auditores, procurou o superintendente da PF em Minas, Richard Murad Macedo, e denunciou o caso. A corporação prontamente atendeu e solicitou sigilo para que iniciasse as investigações.

 

A superintendência informa que, após a prisão do suspeito, novas investigações serão realizadas, com o objetivo de identificar outros participantes. Calazans afirma que nenhuma ameaça pode passar despercebida e tudo deve ser devidamente apurado, uma vez que tais ações configuram crime grave contra o serviço público e contra o Estado.

 

Enfatiza ainda que a integridade e a segurança dos auditores fiscais do trabalho estarão sempre em primeiro lugar. "Nenhuma ameaça nos intimidará ou impedirá nossa atuação. Agradecemos o pronto trabalho da Polícia Federal e aguardamos novas informações sobre o caso.