Técnica de enfermagem denuncia médico do Hospital Regional Antônio Dias Maciel, de Pará de Minas, por importunação sexual -  (crédito: Google Street View / Reprodução)

Técnica de enfermagem denuncia médico do Hospital Regional Antônio Dias Maciel, de Pará de Minas, por importunação sexual

crédito: Google Street View / Reprodução

Uma técnica de enfermagem, de 45 anos, do Hospital Regional Antônio Dias Maciel, em Patos de Minas, no Centro-Oeste de Minas Gerais, acusa um médico de importunação sexual. A ocorrência aconteceu no fim de maio, mas a vítima fez registro na Polícia Militar na segunda-feira (4/6). 


 

Conforme o relato, a vítima atendia um paciente no Centro de Terapia Intensiva Neonatal quando o médico se aproximou do box e a importunou. O homem teria colocado a mão nas costas da mulher, cheirado seu pescoço e a chamado de “delícia”. 


 

À polícia, a vítima afirmou que no momento do abuso não reagiu por estar com paciente, mas que depois procurou sua responsável e relatou o ocorrido. Por meio de nota, a Polícia Civil informou que um inquérito foi instaurado para apurar o caso. Até a publicação desta matéria ninguém foi preso. 


“A denunciante compareceu na data de hoje (6/6) na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Patos de Minas para prestar declarações (...) As investigações prosseguem para o devido esclarecimento dos fatos”, informou a corporação. 


A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) e a Fundação de Assistência, Estudo e Pesquisa de Uberlândia (Faepu), responsáveis pela administração do hospital, informaram que tiveram conhecimento do relato da servidora e que os fatos estão sendo apurados para encaminhamento das “tratativas administrativas e legais cabíveis”. “A Fhemig e a Faepu repudiam qualquer tipo de assédio e incentivam que os casos sejam denunciados, para que seja possível tomar as medidas punitivas previstas em lei”, diz o comunicado.


De acordo com as fundações, o médico denunciado presta serviços na unidade por meio de contrato com o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Alto Paranaíba (Cisalp). A reportagem tentou contato com a instituição, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria. Caso o Cisalp se manifeste, o posicionamento será incluído neste texto.