Dois anos depois, o homem apontado como mandante da morte de Brenda Rick Cândido, de 45 anos, vai a júri popular. A mulher, que teve o corpo queimado, foi encontrada em um lote vago no Bairro Goiânia, na Região Nordeste de Belo Horizonte, em 4 de maio de 2022. A audiência de Cláudio Gonçalves do Nascimento está agendada para a próxima segunda-feira (10/6), no Fórum Lafayette, na Região Central da capital.
Brenda foi reconhecida por meio da arcada dentária e prótese de silicone e aparelho ortodôntico. De acordo com a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o relacionamento da vítima e do suspeito era conturbado, sendo que a mulher era constantemente agredida pelo homem. Cláudio então teria atraído Brenda para a casa de outros dois suspeitos, onde foi assassinada.
Conforme o boletim de ocorrência, na época do crime, o acusado foi encontrado no apartamento onde mora com a atual esposa, no Bairro Itapoã, na Região da Pampulha. Ele teve ajuda de um casal de amigos na execução. O corpo de Brenda foi colocado dentro do porta-malas de um carro e desovado em um lote vago, usado como bota-fora. No local, o casal na tentativa de ocultar o crime, ateou fogo no corpo.
Em junho de 2023, Joelson Lauriano da Costa Filho e sua esposa Aline dos Santos foram condenados por participação no crime. O homem foi sentenciado a 23 anos e seis meses de prisão, por homicídio e ocultação de cadáver. Já a mulher foi condenada a um ano e seis meses de detenção, em regime aberto, pela ocultação do corpo.
Em seu depoimento, Aline confessou que ajudou o marido a sumir com o corpo da vítima, mas que não teria participado da morte. Ela afirmou que, no dia do crime, o companheiro teria mandado uma mensagem dizendo que havia “feito uma besteira”. Conforme relatado, ao chegar em casa, a mulher teria se deparado com o corpo de Brenda, que não conhecia.