Equipe do Corpo de Bombeiros que fez a captura da arara  -  (crédito: CBMMG/Divulgação )

Equipe do Corpo de Bombeiros que fez a captura da arara

crédito: CBMMG/Divulgação

Uma Arara Arlequim foi capturada por militares do Corpo de Bombeiros, na tarde deste sábado (8/6), em um condomínio no Bairro Ouro Preto, Região da Pampulha. De acordo com os militares, a ave estava presa em um banheiro, na área comum do condomínio. 

 


O acionamento foi feito por vizinhos. Por isso, não é possível saber se a arara pertence a algum morador da região ou se é um animal silvestre. Porém, segundo o sargento Alexandre Neves, a ave tinha uma anilha em uma das patas. 


A arara Arlequim nasce do cruzamento entre a Arara-Canindé e a Arara Vermelha. De acordo com o sargento, a ave híbrida pode ser vendida por mais de R$ 13 mil em sites especializados.


Captura rápida 


Em conversa com o Estado de Minas, o sargento explica que, nesses casos, a captura deve ser feita o mais rápido possível para evitar que o animal se estresse. “Usamos luvas e uma caixa de contenção. Geralmente, usamos alguma coisa para cobrir o animal e evitar o estresse. No caso, a única coisa que estava à mão era minha gandola”, disse. A gandola é uma espécie de casaco usada pelos militares do Corpo de Bombeiros. 

 

Arara Arlequim na caixa de contenção, após a captura

Arara Arlequim na caixa de contenção, após a captura

CBMMG/Divulgação


Em geral, após a captura os animais são encaminhados para o IBAMA. “Se estiver ferido, costumamos levar para um hospital veterinário. Ela não estava ferida, íamos levar para o IBAMA, mas como é fim de semana, conduzimos a arara para a polícia ambiental.” O pássaro foi levado para a Companhia da Polícia Ambiental no Bairro Saudade, Região Leste de BH.


O IBAMA é o responsável por tentar identificar a origem do animal. O sargento explica que essa espécie pode ser nativa ou criada em cativeiro. Ele é especializado em captura de animais peçonhentos. “Dessa espécie de arara nunca tinha feito captura. Gambás, cobras, ouriços e gaviões são mais comuns.”