Gislane (esq) e Iraci (dir) reclamam das agressões e cobram justiça contra os agressores  -  (crédito: Reprodução/Redes Sociais)

Gislane (esq) e Iraci (dir) reclamam das agressões e cobram justiça contra os agressores

crédito: Reprodução/Redes Sociais

Um homem de identidade ainda não revelada e o filho dele são suspeitos de agredir um casal de mulheres e a mãe de uma delas por motivos homofóbicos, de acordo com as vítimas (veja vídeo abaixo). Elas são moradoras de Teófilo Otoni, cidade mineira no Vale do Rio Mucuri. 

 

As denúncias foram registradas em vídeo pelo jornal Diário de Teófilo Otoni e viralizaram nas redes sociais, com pessoas demonstrando solidariedade contra os atos violentos. As duas são conhecidas por prestar serviços na secretaria de Serviços Urbanos do município.

 

 

Pelo vídeo, Gislane Camargos aparece com o braço estático e diz ter sofrido golpes contra o ombro, desferidos pelo filho do acusado de homofobia e agressão. A sogra dela, ao lado, identificada como Iraci, mostra o nariz inchado e afirma ter sido socada no rosto pelo homem. 

 

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Segundo a reportagem, Gislane sofreu ferimentos no braço quando tentou defender a sogra das agressões e precisou de atendimento médico em um hospital. Depois de ser liberada, ela foi à delegacia da Polícia Civil prestar queixa.

 

 

 

"Desde que eu moro neste beco aqui eu sofro com homofóbico (homofobia). (O suspeito de agressões) Já veio segurando nós. (Ele) Deu dois socos na cara da minha sogra. O filho dele me deu três socos no meu ombro", afirma Gislane. 

 

 

"Eu quero entrar em processo em (da Lei) Maria da Penha. Homem não bate em mulher. E homofobia é crime. Eu quero ter justiça. Se não tiver justiça, Deus vai cobrar. Ele é contra a gente, porque eu sou casada com outra mulher e tenho um filho. Então eu quero justiça", disse, indignada. 

 

O Estado de Minas entrou em contato coma Polícia Civil de Minas Gerais e aguarda mais informações sobre o caso.