O velório aconteceu no Cemitério Campo da Saudade, em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte na manhã desta terça-feira (11/6) -  (crédito: Jair Amaral / EM. / DA. Press)

O velório aconteceu no Cemitério Campo da Saudade, em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte na manhã desta terça-feira (11/6)

crédito: Jair Amaral / EM. / DA. Press

Sepultado, no fim da manhã desta terça-feira (11/6), no Cemitério Campo da Saudade, em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o corpo do menino José Guilherme, de apenas 7 anos, que morreu há cinco dias, na Santa Casa de Lagoa Santa, com suspeita de desnutrição.

 

 

 

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Lagoa Santa. A mãe da criança, Crislaine Contreras, e o padrasto, identificado como Vitor, de 19 anos, estão presos.

 

 

 

O velório foi restrito a familiares e amigos. A família preferiu o silêncio. Era como um protesto silencioso, explicado ao final da solenidade, quando a avó, Maria Antônia Contreras, disse, apenas, "esperamos justiça".

 

Providências

 

A avó, inclusive, disse que levará os três netos, filhos de Crislaine, para Sergipe, onde ela vive. Eles têm 10 e 13 anos, e o terceiro, um mês e meio.

 

Ela estará na tarde desta terça, no Conselho Tutelar de Lagoa Santa, para tentar conseguir a guarda dos netos.

 

Entenda o caso

 

O menino José Guilherme deu entrada, na última sexta-feira, na Santa Casa de Lagoa Santa, onde faleceu e segundo os médicos, com sinais de desnutrição, chamaram a polícia. Segundo um dos médicos relatou à polícia, a criança chegou no hospital muito magra. "Era pele e osso", ressaltou o médico no momento da denúncia.


Nas investigações surgiram as denúncias de que o padrasto impedia a criança de se alimentar. 


A mãe, ao prestar depoimento disse que já tinha flagrado José Guilherme comendo ração de cachorro.
O corpo passou por autópsia no IML, cujo resultado será anexado ao inquérito.