![Fernando Magalhães foi um dos advogados responsáveis pela defesa de Adélio Bispo, condenado pela facada ao então candidato à presidência Jair Bolsonaro (PL) - (crédito: Alexandre Guzanche / EM / D.A Press) Fernando Magalhães foi um dos advogados responsáveis pela defesa de Adélio Bispo, condenado pela facada ao então candidato à presidência Jair Bolsonaro (PL) - (crédito: Alexandre Guzanche / EM / D.A Press)](https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2024/06/11/1200x720/1_fernando_magalhaes_advogado_adelio_guzanche-37940667.jpeg)
Fernando Magalhães foi um dos advogados responsáveis pela defesa de Adélio Bispo, condenado pela facada ao então candidato à presidência Jair Bolsonaro (PL)
Um dos ex-advogados de Adélio Bispo, condenado pela facada no então candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PL), em 2018, foi alvo de uma operação da Polícia Federal na manhã desta terça-feira (11/6). Fernando Magalhães, que também participou da defesa de Marcos Aparecido, o Bola, no caso de Eliza Samudio, estaria ligado ao crime organizado do Primeiro Comando da Capital (PCC) e de lavagem de dinheiro.
Durante a ação foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em Pará de Minas, no Centro-Oeste de Minas Gerais, e São José da Lapa e Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. No último endereço fica o escritório de Magalhães.
Também foram cumpridos ordens judiciais que determinavam a lacração e suspensão das atividades de 24 estabelecimentos comerciais e o bloqueio de R$ 260 milhões de bens de pessoas físicas e jurídicas.
A operação aconteceu no mesmo dia em que a Polícia Federal concluiu as investigações do atentado contra Bolsonaro em 2018. No documento, o órgão apontou que Adélio Bispo foi o único responsável pelo ataque.
Em conversa com a imprensa nesta manhã, o diretor-geral da PF Andrei Rodrigues afirmou que, apesar da ligação do ex-defensor de Adélio com o crime organizado, ele não teve relação com a facada. "O advogado é ligado ao crime organizado. Mas [não há] nenhuma vinculação desse advogado com a tentativa de assassinato do ex-presidente. Nós informamos ao Judiciário, sugerindo o arquivamento dessa parte do inquérito", disse Andrei.
A reportagem procurou o escritório de Fernando Magalhães, mas até a publicação desta matéria não obteve resposta.