Influenciadoras Cláudia Rodrigues e Camila Rodrigues estão entre suspeitas de sequestrar e torturar corretora de imóveis -  (crédito: Reprodução/Redes sociais)

Influenciadoras Cláudia Rodrigues e Camila Rodrigues estão entre suspeitas de sequestrar e torturar corretora de imóveis

crédito: Reprodução/Redes sociais

O grupo de oito pessoas suspeitas por sequestrar e torturar uma corretora de imóveis em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em abril, se tornou réu. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) aceitou a denúncia contra cinco mulheres e três homens, com idades entre 28 e 40 anos. Quatro deles são influenciadores digitais.

 

A decisão foi tomada pelo juiz Cristiano Araújo Simões Nunes da 1ª Vara Criminal e da Infância e da Juventude da Comarca de Vespasiano no dia 27 de maio e divulgado nessa terça-feira (11/6). Dentre os réus, estão os influenciadores Claudia Rodrigues, Camila Rodrigues, Micaella Lima Rodrigues e Paulinho Haolei.

 

 

De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), os suspeitos foram presos durante operação que envolveu 40 policiais. Com eles, foram apreendidos nove celulares e um notebook. O crime ocorreu no dia 3 de abril deste ano, quando a vítima, de 36 anos, foi sequestrada por mais de cinco horas, sofreu ameaças e agressões e teve o cabelo cortado.

 

Conforme apurado, a vítima foi chamada para acompanhar a visita de um cliente em um condomínio de luxo, na cidade de Vespasiano. Nesse momento, o grupo teria consumado o crime.

 

 

“Eles a atraíram até a casa de um dos suspeitos presos, alegando que tinha um outro imóvel para vender. Quando ela chegou lá, teve sua liberdade restrita e começaram as agressões”, contou o chefe do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp), delegado-geral Rodrigo Bustamante.

 

A operação cumpriu os mandados de prisão simultânea dos suspeitos nas cidades de Vespasiano e Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Apenas duas pessoas seguem presas.

 

 

Os alvos da operação foram qualificados após levantamentos da equipe do Deoesp, que os identificou por meio de redes sociais e conversas da vítima com os suspeitos.