Na primeira apreensão foram apreendidas drogas e uma arma -  (crédito: PCMG)

Na primeira apreensão foram apreendidas drogas e uma arma

crédito: PCMG

 

A Polícia Civil de Minas Gerais apreendeu 1,4 tonelada de maconha em duas operações que resultaram na prisão de sete suspeitos, indiciados por tráficos de drogas e associação criminosa para o crime, cujas penas, somadas, dariam 30 anos. Os dois casos aconteceram em Belo Horizonte.


A primeira apreensão ocorreu no Bairro Santa Terezinha, na Região da Pampulha, quando foram apreendidos 330 quilos de maconha e cinco homens, nas idades entre 23 e 31 anos foram presos.


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A segunda ocorreu na Zona Norte de BH, com a apreensão, numa casa, de 1.064 quilos da mesma droga. Dois suspeitos, de 31 e 39 anos, foram presos.

 


A apreensão da droga e prisões foram consequência de um trabalho conjunto entre o Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) e a Delegacia Especializada de Investigação e Repressão de Roubo a Banco.


Segundo o delegado João Prata, do Depatri, as duas prisões são de integrantes de diferentes quadrilhas. “Eles não fazem parte da mesma facção. Com certeza, a droga era destinada à Região Metropolitana de Belo Horizonte.”


O delegado Daniel Couto, da Delegacia Especializada de Investigação e Repressão de Roubo a Banco, diz que as investigações foram por vários tipos de crimes. “É sabido que o tráfico de drogas financia vários tipos de crimes, furtos, roubos, receptação, defesa de território do tráfico e também do aluguel e venda de armas, tanto que uma arma, uma semiautomática GA, calibre 12, fabricada na Espanha, e de uso exclusivo das forças armadas, foi apreendida”.


Os investigadores tiveram conhecimento de crimes investigados pelo Depatri e repassaram as informações. As equipes das duas delegacias partiram para uma investigação conjunta e isso resultou nas prisões e apreensões da droga.


A droga, segundo o policial, veio do Paraguai, assim como a arma. “Essa semiautomática não é comercializada no Brasil. Então, tem de ter entrado por algum lugar. Temos a certeza de que a droga é oriunda daquele país”, diz o delegado Felipe Freitas, chefe de departamento do Depatri.