VACINAÇÃO

Coqueluche: Prefeitura de BH amplia público que pode receber vacina

Profissionais de saúde já podem procurar um posto para receber o imunizante dTpa, que também combate a difteria e o tétano

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A vacinação contra a coqueluche será reforçada em caráter excepcional e temporário para grupos específicos. A partir desta quarta-feira (12/6) o imunizante dTpa (tríplice bacteriana acelular tipo adulto) que combate a difteria, tétano e coqueluche, será aplicado em profissionais da saúde que atuam em atendimentos de ginecologia, obstetrícia, pediatria, além de assistentes de parto e trabalhadores de berçários e creches com crianças de até 4 anos.

A decisão da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) segue a recomendação do Ministério da Saúde. A medida foi adotada depois do aumento no registro de surtos da doença em países da Ásia e Europa, e do temor de que situação semelhante ocorra no Brasil.

Para esse reforço, a prefeitura recebeu cerca de 40 mil doses da vacina. As pessoas que fazem parte dos grupos da saúde já podem procurar um centro de saúde para receber a vacina. O endereço e horário de funcionamento das unidades podem ser conferidos no portal da PBH.

Para ampliar a cobertura dos imunizantes que compõem o Calendário Básico de Vacinação, equipes de saúde estão percorrendo 145 Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs) da capital para atualizar a caderneta de estudantes menores de 5 anos. Os trabalhadores desses locais também serão vacinados contra a coqueluche. Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde está organizando a imunização dos profissionais das sete maternidades SUS-BH.

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Vale lembrar que é indispensável que todos aqueles que forem receber a vacina apresentem o documento de identificação com foto, CPF, o comprovante da ocupação e cartão de vacina para o devido registro.

Coqueluche

A coqueluche é de alta transmissibilidade, mas é controlada no Brasil graças à vacinação. Em 2024, até o momento, BH registrou três casos da doença.

Febre, cansaço e tosse seca são alguns dos sintomas comuns, que podem levar a complicações, como pneumonia, desidratação e paradas respiratórias.

No SUS, a vacinação é feita com três doses da pentavalente aos 2, 4 e 6 meses de vida, seguidas de reforços com a vacina DTP aos 15 meses e aos 4 anos. Na rotina, o SUS disponibiliza ainda, o imunizante para gestantes, puérperas e profissionais da área da saúde com a dTpa.

Atualmente, a cobertura vacinal para crianças de até um ano é de 65,4%. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de 95%. 

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