Polícia Militar suspeita que ela tenha morrido após uma sequência de pedradas e pauladas -  (crédito: PMMG)

As três suspeitas foram apreendidas depois de uma denúncia anônima em um shopping

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Três adolescentes de 14, 16 e 17 anos foram apreendidas, nesta sexta-feira (14/06), em um shopping de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. Elas são suspeitas de terem agredido até a morte uma adolescente de 13 anos. O corpo dela foi encontrado nessa quinta-feira (13/6), com sinais de espancamento. 


Os policiais receberam a denúncia de que as suspeitas estariam a caminho do shopping, em um carro de aplicativo. Elas foram detidas no local e conduzidas para delegacia, onde chegaram acompanhadas dos pais e por representantes do Conselho Tutelar.  


Em depoimento, as suspeitas disseram que, na quarta-feira (12/6), estavam com a vítima usando drogas. Alegaram também que a adolescente de 13 anos teria feito ameaças a elas anteriormente. Segundo a PM, a vítima teria dito que “estaria preparando uma armadilha” para surpreendê-las. Uma das suspeitas relatou que a jovem teria furtado o aparelho celular da mãe dela.   

 

 


Durante o uso de drogas, a polícia acredita que elas se desentenderam, e as três começaram a agredir a vítima. As agressões começaram com puxões de cabelo, socos, tapas e evoluíram para pauladas e pedradas. A adolescente morreu no local. O crime teria ocorrido na quarta-feira, mas o corpo da jovem só foi localizado na quinta. Suspeitas e vítima não tinham passagens pela polícia.


Relembre o caso


A adolescente foi encontrada morta com sinais de espancamento na quinta-feira. Os militares foram acionados por volta das 14h e encontraram o corpo em uma área de loteamento no Bairro Parque Olímpico.  


 

Um funcionário que trabalhava no local — um loteamento novo ainda sem edificações — encontrou o corpo e ligou para o 190, de acordo com a polícia. Um pedaço de madeira e uma pedra suja de sangue foram encontrados perto da vítima. Nesta sexta-feira, o corpo da adolescente foi reconhecido pelo pai no Instituto Médico Legal (IML). Ele disse que a filha havia saído de casa no dia anterior, dizendo que ia para a piscina de uma escola, mas não retornou.