Depois de seis dias do sepultamento do menino José Guilherme, avó ainda aguarda decisão do Conselho Tutelar -  (crédito: Jair Amaral/EM/D. A. Press)

Depois de seis dias do sepultamento do menino José Guilherme, avó ainda aguarda decisão do Conselho Tutelar

crédito: Jair Amaral/EM/D. A. Press

Já faz seis dias que os irmãos de José Guilherme, de 7 anos, que morreu vítima de desnutrição provocada pelo padrasto, estão internados na Casa Lar, em Lagoa Santa, na Grande BH. O Conselho Tutelar ainda não concedeu a guarda das crianças à avó, Maia Antônia Contreras, que deu entrada no pedido na última terça-feira (11/6).


 

Por meio de nota, a assessoria de imprensa do órgão informou que a "Prefeitura de Lagoa Santa tem tomado as providências cabíveis, assegurando o acompanhamento integral das crianças que foram prontamente acolhidas na Casa Lar". 


A avó segue em Lagoa Santa na expectativa de conseguir a guarda dos netos, que pretende levar para Sergipe, onde mora. A mãe, Crislaine, e o padrasto, Vítor, estão presos, acusados de maus-tratos contra José Guilherme.


Entenda o caso


O menino José Guilherme deu entrada, no último dia 7 de junho, na Santa Casa de Lagoa Santa, onde morreu com sinais de desnutrição, segundo os médicos. Um dos profissionais relatou à polícia que a criança chegou ao hospital muito magra. "Era pele e osso", ressaltou.

 

Nas investigações surgiram as denúncias de que o padrasto impedia a criança de se alimentar. 


A mãe, ao prestar depoimento, disse que já tinha flagrado José Guilherme comendo ração de cachorro. A conclusão do inquérito depende do resultado do exame de autópsia feito pelo Instituto Médico-Legal (IML).