Um homem, de 30 anos, foi morto nessa segunda-feira (17/6), após atacar policiais e esfaquear um cachorro. O caso aconteceu no Bairro Jardim Laguna, em Contagem, na Grande BH.
De acordo com o Boletim de Ocorrências da Polícia Militar (PMMG), o homem estaria em surto psicótico, e com posse de uma faca, na qual, teria usado para esfaquear diversas vezes um cachorro na rua.
Os militares foram chamados e ao chegarem no local, constataram o fato, já que havia muito sangue no passeio. Os policiais foram abordar o suspeito, que estava no segundo andar de uma residência.
Pediram para que ele descesse para conversar, momento que ele disse: "Para vocês eu tenho um negócio guardado aqui. O demônio mandou eu matar". Assim, o homem avançou em direção aos policiais com um facão na mão.
Os militares pediram novamente para que o homem parasse, mas a ordem foi desobedecida. Por medida de segurança, uma militar efetuou um disparo de pulso elétrico, porém, o indivíduo continuou avançando nela.
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Deste modo, foi efetuado mais um disparo de pulso elétrico, que não foi suficiente para parar o suspeito, que chegou a entrar em combate com a militar. Ele tentou roubar a arma no coldre da policial, momento que outro militar, zelando pela vida da companheira, atirou no suspeito, o atingindo na região do tórax.
Mesmo baleado, o indivíduo continuou com as agressões, fazendo a policial bater a cabeça no asfalto. Posteriormente, depois de muitas tentativas, o homem foi imobilizado e o levaram para a UPA Ressaca, onde morreu em decorrência do tiro. A militar também foi socorrida para a UPA, onde foi atendida com uma concussão cerebral, um corte na cabeça e escoriações no corpo.
A médica disse depois que os dardos da arma de choque não chegaram a atingir o autor, por isso as agressões continuaram. Uma testemunha, dono do cachorro, relatou aos militares, que viu o homem esfaqueando o cachorro com requintes de crueldade, o segurando pelas orelhas, e que logo depois, o suspeito correu para cima dele, dizendo: "Já matei o cachorro, o próximo são vocês", contou. Momento que se abrigou num bar até a chegada dos policiais. A Polícia Civil foi acionada para perícia.
*Estagiário sob a supervisão do subeditor Humberto Santos