Traficantes usavam uma falsa fábrica de montagem de chinelos de borracha para lavar dinheiro das drogas -  (crédito: PCMG)

Traficantes usavam uma falsa fábrica de montagem de chinelos de borracha para lavar dinheiro das drogas

crédito: PCMG


A Polícia Civil, através do Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Demarc), concluiu a primeira fase da Operação Istambul, com o cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão em três cidades: Nova Serrana, Abaeté e Lagoa da Prata, todas na Região Centro-Oeste de Minas. De acordo com os investigadores,  uma fábrica de sandálias de borracha, que era usada para a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, foi fechada.


Segundo o delegado Davi Morais Pinto, a operação tem como objetivo o combate ao tráfico de drogas e teve início com a prisão, há alguns meses, de um traficante conhecido por “Ditú”.


 

“A organização criminosa agia tanto em Belo Horizonte, como no interior do estado. Se especializou na lavagem de dinheiro e, para isso, existiam falsos empresários que agora estão na mira da Polícia Civil”, explica o delegado Davi.


Segundo ele, o dinheiro do tráfico era camuflado através desse tipo de fábricas, como a de sandálias de borracha. No vídeo apresentado pela Polícia Civil, pode-se ver um grande estoque de chinelos já cortados, com tiras, esperando apenas a montagem.


“Tais fábricas, pelo que detectamos, tinham a comercialização de seus produtos não só no Brasil, mas também no exterior. No entanto, elas existiam apenas para lavar o dinheiro do tráfico”, conta o delegado Davi.


Uma grande quantidade de droga, em especial maconha, assim como balanças de precisão, foram encontradas enterradas em imóveis pertencentes à organização criminosa.


Agora, segundo o delegado, a operação Istambul entra em uma nova fase, pois vários equipamentos eletrônicos foram apreendidos, em especial computadores. A polícia acredita o conteúdo deles permitirá identificar outros membros da organização criminosa.