O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher de Belo Horizonte. Cinco vítimas já foram identificadas -  (crédito: Karl Laguna/TV Alterosa)

O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher de Belo Horizonte. Cinco vítimas já foram identificadas

crédito: Karl Laguna/TV Alterosa

Uma mulher foi presa na manhã desta sexta-feira (21/6) pela Polícia Civil (PCMG) suspeita de praticar violência psicológica e perseguição a outras mulheres com quem mantinha relacionamentos virtuais.

 

Com um perfil falso nas redes sociais, a suspeita, de 33 anos, se passava por homem para enganar as vítimas. Em depoimento, ela alegou que praticava os atos porque "tem ódio de mulheres".

 

A prisão foi feita no Bairro Pindorama, na Região Noroeste de Belo Horizonte. O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher.

 

Segundo a delegada responsável pela investigação, Karine Tassara, a suspeita se apresentava como Dyego e usava fotos aleatórias que encontrou na internet.

 

"E, a partir daí, ela ia adicionando as vítimas no Instagram, evoluía para o WhatsApp, e aí começava a violência psicológica, até que a vítima desistia do relacionamento e iniciavam-se as perseguições e as ameaças", explica.

 

 

Todas as cinco vítimas identificadas até o momento acreditavam que "namoravam o Dyego". A suspeita fazia até mesmo chamadas com as vítimas, mas sem mostrar o rosto.


A suspeita chegou a ir na casa de uma das "namoradas" e tirou fotos do portão e do tapete, mas sem se apresentar, apenas para dizer que esteve na casa da vítima.

 

 

Durante o depoimento à polícia, a suspeita alegou que não praticava os atos na intenção de extorquir as vítimas, mas porque tem ódio de mulheres. Ela está sendo investigada por falsidade ideológica, violência psicológica, ameaça e perseguição.

 

"[A suspeita] fazia com que essas mulheres passassem por uma situação humilhante, sendo enganadas. Mulheres que imaginavam que estavam se relacionando com homens, quando na verdade estavam se relacionando com um personagem", explica a delegada.


* Com informações de Marina Venturoli, da TV Alterosa/SBT