Chefe do tráfico estava assistindo a um jogo de futebol quando foi surpreendido por suspeitos  -  (crédito: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)

Chefe do tráfico estava assistindo a um jogo de futebol quando foi surpreendido por suspeitos

crédito: Ramon Lisboa/EM/D.A Press

Dois homens foram mortos e outros dois ficaram feridos em tiroteio na Rua Doutor Camilo Antônio Nogueira, no Aglomerado da Serra, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, no fim da tarde do último domingo (23/6). A suspeita é de desavença entre traficantes.


Rogerinho, de 59 anos, apontado como chefe de uma organização criminosa, estaria em um bar assistindo a um jogo de futebol acompanhado de seu segurança, José Carlos, de 51, quando dois homens entraram no local discutindo com eles e sacaram as armas.

 

Logo depois começou a troca de tiros. Rogerinho foi atingido no peito e seu segurança, na perna. Eles foram socorridos pelas pessoas que estavam no local e levados ao Hospital João XXIII. Ambos foram atendidos e não correm risco de morrer.


 

Moradores que passavam pelo local se assustaram com os disparos e um homem teve seu carro alvejado durante a ação. A Polícia Militar (PMMG) foi acionada, mas os suspeitos já haviam fugido.


Durante os disparos, um dos homens que entraram no bar, identificado como Brian, de 19 anos, foi atingido na cabeça. Imagens de uma câmera de segurança mostram que os suspeitos tentaram fugir em um Ônix branco, mas, devido ao ferimento, Brian não conseguiu entrar no carro e caiu no asfalto. Ele foi socorrido pela Polícia Militar e encaminhado para o Hospital João XXIII, mas não resistiu.


O veículo foi encontrado posteriormente com várias marcas de tiros e estacionado na contramão da Rua Abrolhos, no Bairro Santa Efigênia, na Região Centro-Sul. Dentro do carro, os policiais encontraram o corpo de Daniel, de 28 anos. Segundo a PM, câmeras de segurança mostraram que o carro foi abandonado pelo motorista, que usava blusa vermelha e calça jeans, que fugiu a pé em direção a Avenida dos Andradas. O homem não foi identificado.


O Ônix branco tinha registro de roubo. A placa não era compatível com o número do chassi, o que levanta a suspeita de se tratar de um veículo clonado. Em seu interior, foi encontrada uma pistola, dois carregadores e munições. O material foi recolhido e encaminhado para a perícia.