Vendedor de cigarros é morto em passarela da Estação São Gabriel, na Região Nordeste de Belo Horizonte
       -  (crédito:  Tulio Santos/EM/D.A.Press)

Vendedor de cigarros é morto em passarela da Estação São Gabriel, na Região Nordeste de Belo Horizonte

crédito: Tulio Santos/EM/D.A.Press

Um vendedor de cigarros, de 48 anos, morreu nesta terça-feira (25/6) depois de ser baleado em Belo Horizonte. O crime aconteceu na passarela da Estação São Gabriel, entre os bairros Primeiro de Maio e São Gabriel, na Região Noroeste da capital mineira. Carlos Alves dos Santos estava sendo ameaçado por uma pessoa conhecida como “Vitinho”. 


 

Militares do batalhão da Polícia Militar, abrigado dentro da estação, ouviram os disparos. Ao chegar no local, eles encontraram a vítima caída no chão e um homem correndo pela passarela no sentido do Bairro Primeiro de Maio. O vendedor foi levado para o Hospital Risoleta Neves, onde passou por cirurgia e morreu. 


Durante diligências, os policiais encontraram um adolescente de 17 anos com as mesmas características da pessoa vista correndo do local do crime - homem, magro, pardo, cabelo descolorido com reflexos amarelos, vestindo camisa preta e bermuda vermelha. 


 

Em depoimento, o jovem afirmou que traficava na boca de fumo próximo à passarela da estação, quando um carro prata parou em frente ao seu ponto de venda. De dentro do veículo desceu um homem que subiu a rampa que leva à estação e atirou contra a vítima. Em seguida, o atirador teria fugido do local no mesmo carro, com a arma na cintura. 


Questionado sobre o motivo de ter saído correndo do local, o adolescente afirmou que viu um policial apontando para ele e fugiu por medo. Ele foi apreendido e encaminhado ao Centro de Atendimento ao Adolescente Infrator na capital. 


 

Ameaças 


A família da vítima contou que ele estava sendo ameaçado por um homem conhecido por Vitinho. Os dois teriam tido um desentendimento e desde então o vendedor estava sendo perseguido. 


Os familiares apresentaram uma fotografia do homem que, em seguida, foi mostrada, junto a outras pessoas, para o adolescente que teria presenciado os fatos. Esse, ainda de acordo com o registro policial, reconheceu a pessoa que teria saído do carro e feito os disparos como sendo o mesmo desafeto apontado pela família. O caso segue em investigação pela Polícia Civil.