Caminhão pipa em Franscisco Sá, no Norte de Minas. O município ficou dez meses sem chuva e retornou à lista de emergência -  (crédito: Prefeitura de Francisco Sá/Divulgação)

Caminhão pipa em Franscisco Sá, no Norte de Minas. O município ficou dez meses sem chuva e retornou à lista de emergência

crédito: Prefeitura de Francisco Sá/Divulgação

O Norte de Minas Gerais e os Vales do Jequitinhonha e do Mucuri podem superar, neste ano, o marco de pior estiagem da história. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), decretou, até esta quinta-feira (27/6), situação de emergência em 138 municípios que integram as regiões por causa da seca. Em junho, 37 cidades entraram na lista. Em maio, mais de 90 haviam sido adicionadas.

 

O decreto permanece em vigor por seis meses, ou seja, as cidades ficam até o fim do ano em estado de emergência.

 

Todos os municípios foram listados até o último dia 19 de junho, antes da chegada do inverno, que promete altas temperaturas e sem previsão de chuva, de acordo com o Instituto Climatempo. O texto afirma que, apesar dos índices pluviométricos registrados em Minas no último período chuvoso, muitas cidades já se encontram com problemas de abastecimento em comunidades rurais, inclusive para o consumo humano e animal, reduzindo o padrão de qualidade de vida da população afetada.

 

Após a assinatura, fica autorizada a mobilização dos integrantes do Sistema Nacional de Defesa Civil no âmbito estadual para prestar apoio complementar aos municípios atingidos.

 

 

Segundo a Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (Amams), que representa cidades do municípios do Norte do estado, José Nilson de Sá (Republicanos), a partir do decreto, “os municípios têm acesso à aquisição de caminhão pipa, perfuração de poços artesianos, perdão da dívida rural e pedidos de ajuda humanitária juntos aos governos estadual e federal, com cestas básicas e água para as famílias que vivem os impactos da seca".

 

Em nota, a associação afirma que o decreto tem como principal aspecto reconhecer os impactos causados pela seca de 2023, a maior da história do Norte de Minas.  

 

 

Confira a lista completa: 

 
Águas Vermelhas
Almenara
Araçuaí
Aricanduva
Arinos
Baldim
Berilo
Berizal
Bertópolis
Bocaiúva
Bonfinópolis de Minas
Bonito de Minas
Botumirim
Brasilândia de Minas
Brasília de Minas
Buenópolis
Buritizeiro
Cachoeira do Pajeú
Campo Azul
Capelinha
Capitão Enéas
Carbonita
Carlos Chagas
Catuti
Chapada do Norte
Chapada Gaúcha
Cônego Marinho
Coração de Jesus
Coronel Murta
Couto de Magalhães de Minas
Cristália
Curral de Dentro
Curvelo
Diamantina
Divisa Alegre
Engenheiro Navarro
Espinosa
Felício dos Santos
Felisburgo
Formoso
Francisco Badaró
Francisco Dumont
Francisco Sá
Fruta de Leite
Gameleiras
Glaucilândia
Grão Mogol
Guaraciama
Ibiaí
Ibiracatu
Icaraí de Minas
Indaiabira
Itacambira
Itacarambi
Itamarandiba
Itaobim
Itinga
Jacinto
Jaíba
Janaúba
Januária
Japonvar
Jenipapo de Minas
Jequitaí
Jequitinhonha
Joaíma
Joaquim Felício
Jordânia
José Gonçalves de Minas
Josenópolis
Juramento
Juvenília
Lagoa dos Patos
Lassance
Leme do Prado
Lontra
Luislândia
Malacacheta
Mamonas
Manga
Matias Cardoso
Mato Verde
Minas Novas
Mirabela
Miravânia
Montalvânia
Monte Azul
Monte Formoso
Montes Claros
Montezuma
Ninheira
Novo Cruzeiro
Novorizonte
Olhos-d'Água
Padre Carvalho
Pai Pedro
Patis
Pedra Azul
Pedras de Maria da Cruz
Pintópolis
Pirapora
Ponto Chique
Ponto dos Volantes
Porteirinha
Poté
Resplendor
Riachinho
Riacho dos Machados
Rubelita
Rubim
Salinas
Santa Cruz de Salinas
Santa Fé de Minas
Santa Helena de Minas
Santo Antônio do Retiro
São Francisco
São João da Lagoa
São João das Missões
São João do Pacuí
São João do Paraíso
São Romão
São Sebastião do Maranhão
Senador Modestino Gonçalves
Serranópolis de Minas
Setubinha
Taiobeiras
Três Marias
Turmalina
Ubaí
Uruana de Minas
Urucuia
Vargem Grande do Rio Pardo
Várzea da Palma
Varzelândia
Vazante
Verdelândia
Veredinha
Virgem da Lapa

 

* Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata