"Gosto muito de tirar fotos e, mesmo diante de tantas dificuldades, vou buscar ser fotógrafa", disse a mineira de Paracatu, Thalita Brenda, de 26 anos, que reside em Patrocínio, Alto Paranaíba, desde 2008, quando tinha 10 anos.

 

Aos 15 anos, Thalita sofreu uma drástica mudança em sua vida. Levava uma rotina normal, quando foi diagnóstica com uma doença rara e autoimune, denominada neuromielite óptica (também conhecida como doença de Devic) que causou nela a perda total da sua visão e do movimento das pernas.

 



 

Atualmente, Thalita vive com sua mãe e com uma renda de R$ 1.100,00, proveniente de benefício da jovem. Mas o valor é insuficiente para custear aluguel, contas de energia e água, alimentação, entre outros gastos. Desta forma, para conseguir cobrir o custo de vida, elas precisam contar com ajuda.

 

 

"Mas, ultimamente, as pessoas passaram a ajudar menos. Estamos com as contas de água e luz atrasadas. O meu pai é ausente. Minha mãe não consegue trabalhar porque precisa me ajudar no dia a dia. Quem puder me ajudar, com qualquer quantia, o meu PIX é 34 99150-6213".

 

'Não vou desistir'

 

Por outro lado, a mineira diz que tenta não desanimar e vem procurando ter ânimo e forças para iniciar o curso de fotografia para, então, conseguir se inserir no mercado de trabalho. "Está muito difícil nesse momento, mas não vou desistir. Eu quero seguir uma carreira profissional", ressaltou.

 

 

Thalita conta que o seu dia a dia é basicamente ficar em casa e ir aos fins de semanas em uma igreja evangélica para acompanhar os cultos, entre outras reuniões.

 

"Além disso tem uma associação voltada para deficientes visuais em Patrocínio que se chama Inclusão Radical. Mais ou menos uma vez por mês eu vou lá para conversar com o pessoal", comentou.

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