Nesta quinta-feira (20/6), às 15h, uma assembleia será realizada em Divinópolis, na Região Oeste do estado, com o objetivo de definir o futuro da greve dos professores da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG). A greve já movimenta 19 dos 22 campus da universidade. O movimento grevista começou no dia 2 de maio deste ano



Entre as reivindicações dos professores estão o pedido para que o Governo de Minas sancione a garantia da ajuda de custo em caso de licença, luto, saúde, maternidade e paternidade, o avanço na dedicação exclusiva da carreira de pesquisa com a alteração da carga horária de 20h para 40h, mais investimentos na UEMG e valorização da carreira dos técnicos administrativos e analistas da universidade.

 





A assembleia pode acabar com a greve que já dura 49 dias. Tulio Lopes, presidente da Associação dos Docentes da UEMG (ADUEMG), informou que tudo depende da resposta do Governo de Minas.

 

“Caso o governo apresente hoje algumas respostas completas para nossa questão, nós podemos suspender a greve. Agora, caso o governo não apresente as questões objetivas, a tendência é continuar a greve’, ressalta.

 



A UEMG é a terceira maior universidade de Minas Gerais, com campus em todas as regiões, menos no Norte de Minas. Em Belo Horizonte, a universidade conta com a Escola de Design, a Faculdade de Educação, a Escola Guignard, a Escola de Música e a Faculdade de Políticas Públicas e Gestão de Negócios. Todos em greve atualmente.

 

 

A reportagem do Estado de Minas entrou em contato com o Governo de Minas e aguarda retorno.

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