A Polícia Militar (PMMG) está procurando um homem acusado de latrocínio em Heliodora, cidade localizada na Região Sul de Minas Gerais. O criminoso matou um homem de 63 anos que estava em casa, na zona rural, ameaçou a esposa da vítima de morte e fugiu levando R$ 15 mil em dinheiro.
De acordo com a PM, o crime aconteceu por volta de 21h dessa quarta-feira (26/6). Ao chegar na residência do casal, os policiais encontraram a vítima caída no chão da cozinha com um tiro na nuca e já sem vida. A perícia foi acionada e o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de Pouso Alegre.
A esposa da vítima, uma mulher de 49 anos, relatou que o casal estava em casa se preparando para dormir quando ouviu os latidos dos cachorros. Um homem, dizendo ser um vizinho, bateu à porta. Seu marido teria pegado uma arma que possuía e foi atender a porta, logo após ela ouviu um disparo de arma de fogo.
Em seguida, o assaltante (homem de cor parda, baixa estatura e cerca de 20 anos, vestindo bermuda e boné) entrou na casa e rendeu a mulher. Ele a ameaçou de morte e exigiu o dinheiro que o casal havia sacado no banco no dia anterior.
Com medo, a mulher entregou ao assaltante R$ 15 mil em dinheiro. Esse valor seria fruto de um empréstimo que o casal teria contratado em dia interior para comprar uma caminhonete.
Depois de conseguir o dinheiro, o criminoso pegou a arma de fogo da vítima e fugiu do local. A Polícia Militar fez rastreamento na região na tentativa de localizar o autor, mas sem sucesso.
A PM pede a colaboração da população com informações que possam ajudar na identificação e prisão do autor do crime. Denúncias podem ser feitas pelo 181 (Disque Denúncia Unificado) ou 190 (Emergência Policial).
Polícia Civil abre investigação
Em nota divulgada nesta quinta-feira (27/6), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que instaurou Inquérito Policial para apurar as circunstâncias do latrocínio ocorrido em Heliodora. "A Polícia Civil cumpre diligências investigatórias no momento, mais informações somente com a conclusão das apurações" , explicou.
Iago Almeida / Especial ao EM