Um homem de 35 anos foi indiciado pela morte do advogado Geraldo Magela Baessa Ríspoli, de 72, em Juiz de Fora, na Zona da Mata, em Minas Gerais, informou nesta quinta-feira (27/6) a Polícia Civil (PCMG). Ele responderá por homicídio com dolo eventual. Nesse sentido, considera-se que, mesmo sem intenção de causar a morte, o agente assume o risco de produzir tal efeito em decorrência de uma conduta perigosa.

 

Conforme a PCMG, o suspeito deu dois socos no advogado. O segundo golpe aconteceu quando a vítima já não esboçava qualquer reação. Em seguida, Geraldo caiu no chão e teve um traumatismo na parte posterior da cabeça. O crime aconteceu em 17 de junho nas proximidades de uma churrascaria, no Bairro Manoel Honório. O advogado foi enterrado no dia seguinte no Cemitério Parque da Saudade, no município.

 



 

 

Naquele dia, o indiciado — que é ex-funcionário do estabelecimento e entrou com um processo trabalhista contra a empresa — foi ao local tirar satisfação com o ex-colega de trabalho que testemunhou contra ele no processo e, portanto, a favor da churrascaria.

 

Ao presenciar a briga na Rua Eugênio Fontainha, o advogado tentou interromper a confusão, quando foi agredido pelo suspeito, caiu e bateu com a nuca direto no asfalto. O homem fugiu, mas foi localizado e preso pela Polícia Militar (PM). A Polícia Civil não esclareceu se a prisão foi ratificada ou se o agora indiciado aguarda em liberdade.

 

Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) lamentou a morte. “A diretoria da Ordem expressa seu profundo pesar e tristeza para a família da vítima, com quem segue em contato constante, colocando-se à disposição para o que for necessário e reafirma seu compromisso de buscar junto as autoridades competentes a Justiça para o caso”, declarou na ocasião a entidade.

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