A executiva, empreendedora e educadora Paula Harraca foi anunciada, na última quinta-feira (27/6), como nova CEO do Grupo Ânima, uma das maiores organizações de ensino superior do país, proprietária de redes como Uni-BH e Una em Belo Horizonte – cidade onde surgiu, em 2003. É a primeira mulher a ocupar o cargo desde a fundação da companhia.


Com o compromisso de manter a essência do grupo, ela promete inovação com responsabilidade e sustentabilidade para o futuro. Hoje, a executiva é considerada um dos maiores nomes de liderança, gestão, inovação e da agenda ESG (sigla do inglês que se refere a práticas de governança ambiental, social e corporativa) no país.

 



 


Foi atleta durante a adolescência – chegou até à Seleção Argentina júnior de futebol – e afirma que procura levar a energia e o aprendizado do esporte para o ambiente de trabalho: determinação, treino, persistência e time são palavras que aplica ao seu ofício. Confira os principais pontos da entrevista:


Fale um pouco sobre sua trajetória até chegar ao posto de liderança no Grupo Ânima...

Primeiro, gostaria de agradecer por essa oportunidade de contar, em primeira mão, sobre a minha entrada na presidência. Contando um pouco da minha história: sou de Rosário, uma cidade que fica na Argentina e ficou conhecida porque é a terra do Messi – e eu até me identifico, porque fui atleta, goleira de campo de grama por mais de uma década, cheguei até a Seleção Argentina Júnior. Durante esse tempo, tive 40 episódios de luxação, passei por cirurgias, meu ombro tem uma rotação limitada. São sequelas de atletas de alta performance, mas uma trajetória que me trouxe muitos aprendizados: vestir a camisa; correr atrás do próximo objetivo, do orgulho, do treino, da preparação, das derrotas – que são as verdadeiras fontes de aprendizado. Acho que o esporte também é um processo de educação.

E eu sou fruto da educação. Minha mãe é professora universitária, tem 70 anos e acabou de se aposentar depois de 50 anos em sala de aula. E se eu estou aqui, hoje, também é pela educação. Inclusive na escola, porque ela dava aulas para pagar meu colégio, que era religioso, importante para a formação de valores; me colocou para fazer inglês, e depois consegui uma bolsa universitária, que terminei de pagar cinco anos depois de formada. Tudo no contexto sempre desafiador da crise econômica argentina, mas que me trouxe a única e mais importante herança que eu poderia ter tido na vida: a educação.


O que de novo pretende trazer para sua gestão no Grupo Ânima, principalmente sendo a primeira mulher a ocupar a presidência?

Uma frase que aprendi com a minha mãe, e que foi o mote no dia em que fiquei com o time executivo no primeiro kickoff (reunião que trata dos pontos mais importantes de determinado projeto), é: “O passado nos ensina, o presente nos determina e o futuro nos inspira”. Essa lógica de tempo se faz necessária para que, antes de falarmos do futuro, possamos fazer o resgate do momento em que a Ânima se encontra, e por que faz sentido para a companhia, neste momento, fazer esse movimento.

Olhando para o passado, a Ânima nasceu aqui, então é muito especial estarmos literalmente na origem. E é muito importante ver que, aquilo que começou como a missão de salvar uma escola, com um sonho ousado, com três fundadores, vários sócios, que todo esse time de educadores, depois de 21 anos de dedicação, força, disciplina, treino, entregas e muito amor diários, chegou a isso, que hoje é o maior e melhor ecossistema de ensino superior do país. Porque estamos falando de educação de qualidade do Brasil, ou melhor, para o Brasil, porque ele se coloca nessa missão de estar à disposição dos alunos, dos professores, dos acionistas e da sociedade.


Uma trajetória que construiu a história do grupo...

A companhia vem perpetuando legados. As famílias que foram escolhendo a Ânima para perpetuar as suas histórias e trajetórias na sociedade foram a base do crescimento do grupo. E hoje, com 21 anos – um período que teve dois CEOs, o Daniel (Faccini Castanho), que hoje está presidente do Conselho de Administração da Ânima, e o Marcelo (Battistella Bueno) –, a companhia está em um momento ótimo para dar o passo que está dando. É uma mudança que dá continuidade ao ciclo de vida da companhia. E essa continuidade deixa para trás desafios muito grandes, recentes no setor, mas que hoje a colocam nessa conexão de olhar para novos ciclos de crescimento.


Por onde passa essa agenda de crescimento sustentável?

Hoje, a Ânima está com iniciativas muito importantes, que quero ampliar, e uma delas é sobre as marcas. As marcas sempre permaneceram em seus territórios. A Ânima nunca impôs seu nome; os alunos escolhem a Una, a Uni-BH, a FASEH, e, em outros territórios, outras marcas. E a estratégia da companhia é fortalecer essas marcas, porque são símbolo de tradição com inovação. São marcas que se renovam, se revisitam, se questionam, que trazem um modelo acadêmico muito inovador, como é o E2A, o Ecossistema Ânima de Aprendizagem.

 

Tem um monte de perguntas que ainda vamos responder. Como vai ser a escola do futuro? Como vai ser o professor do futuro? Como vai ser a inteligência artificial? Como ela ajuda a facilitar essa amálgama para que a transformação aconteça na relação aluno-professor, que na nossa opinião, não é algo automatizável? Então, como a tecnologia elimina tarefas repetitivas e coloca o professor nesse lugar de mentor, de ajudar a pessoa a encontrar seu propósito, sua missão no mundo diante dos grandes desafios que temos enquanto humanidade? São perguntas que começamos a responder.

 

Como esse processo se desenvolve?

Hoje, isso se dá de uma maneira muito natural, porque com as integrações, tem um processo que demanda forças de sistemas diferentes, mas com etapas consolidadas. Hoje há um “datalag”, informações para que eu consiga olhar para a companhia e falar: a decisão desce para as pontas e a gente consegue, daqui, desafiar, ver onde estamos ganhando, onde estamos perdendo, onde precisamos ampliar, onde temos potencial para trazer uma parceria mais forte entre setor privado e público. E esse trabalho de territórios, que já vem acontecendo, eu vou estruturar, potencializar a ajudar a crescer, porque é muito importante direcionar oferta de valor àquilo que a sociedade precisa.

Outro dia, estávamos em Salvador e o governador falou: “Não precisamos de mais administradores aqui. Eu preciso de mais profissionais da saúde”. Então, essa proximidade com o setor produtivo é extremamente importante, seja o mercado de trabalho, seja o setor público, privado, e até mesmo o empreendedorismo, porque temos muitos alunos que querem entrar para criar seu negócio próprio. Já temos, dentro das unidades curriculares, educação financeira, empreendedorismo. Então, já temos essa vocação para que a pessoa saia daqui com esse futuro, conhecendo onde irá atuar, mas claro, dentro da sua própria jornada.


Como vê o setor da educação como investimento, tanto financeiro quanto acadêmico?


Vou fazer uma conexão direta com o mundo de que eu venho. Eu trabalhei por 20 anos na ArcelorMittal, inclusive, moro aqui em Belo Horizonte. Já morei em mais de seis países, mas estou no Brasil há 13 anos. Escolhi o Brasil como lar, sou mãe de uma capixaba, Emma, tem 10 anos, e a Sara tem 7, nascida em Piracicaba (SP).


Então, minha história passou pelo universo do aço, durante 20 anos, dos quais 13 foram aqui no Brasil e seis em BH. Dito isso, o universo do aço e do mundo dessas empresas tem uma dinâmica muito de competitividade, rentabilidade e inovação. E quando a gente olha o ranking – eu gosto muito de dados, porque nos ajudam a sair do campo da opinião e entender a realidade –, o Brasil é a 9ª maior economia do mundo; mas quando olhamos para o ranking de competitividade, que inclusive foi publicado recentemente pelo International Institute for Management Development em parceria com a Fundação Dom Cabral – onde também estou como professora convidada e membro do Conselho do Doutorado –, o Brasil ocupa a posição 62 numa tabela de 67 países. É um ranking feito há 35 anos, muito rigoroso, que cruza mais de 300 itens em quatro grandes dimensões: atividade econômica, setor público, setor privado e infraestrutura.


Em infraestrutura – não é apenas o aço, não é apenas físico –, aparece a educação, em três níveis: básica, superior e de gestão, e a nossa nota nesses três quesitos: 66. Isso de 67 países, no fim da tabela. Eu digo que, na crise, tem uma oportunidade. A gente investe quando o mercado está em baixa, porque tem potencial de alta, e é aqui que precisamos enxergar a pauta da educação: como grande alavancador da economia do Brasil. E não só da economia, porque é um dos fatores que melhor aparecem, está na faixa dos 30 pontos, então na metade da tabela, um bom resultado de prosperidade, do ponto de vista da justiça social. Todos os elementos que compõem a criação da riqueza, competitividade e inovação não estão apenas na dimensão econômica. O que sustenta esse crescimento são fatores bem mais amplos. Então, onde vemos o problema, também vemos a solução. Acho que a educação precisa voltar para as capas dos jornais como o assunto mais “sexy”, que tenha mais poder convocatório.


Hoje, o Grupo Ânima está em 75% do território nacional. Existe a perspectiva de abranger outros níveis de ensino que não só o superior?

Essa agenda de crescimento é exatamente o que está aqui na minha pauta, e agora começo esse trabalho mais aprofundado, de maneira estratégica, para definir onde vamos crescer e como. A empresa cresceu, até hoje, de duas formas: expandindo territórios e fazendo parcerias e aquisições. E esse crescimento vai continuar, seja orgânico ou inorgânico, mas sempre preservando a estrutura de capital dessa alavancagem de uma agenda importante que a companhia conseguiu conquistar. Minha missão é continuar a preservar.


Uma educadora que se autointitula uma “eterna aprendiz”, e agora chega para presidir um dos maiores grupos de ensino superior do país. O que isso também diz sobre você?

Interessante, porque quando conheci a Ânima, aqui na Una – onde também estive no Conselho Consultivo por dois anos e depois fui convidada para o Conselho de Administração, em janeiro deste ano –, percebi que ela é muito pautada em propósito. E o propósito é real, genuíno, e isso é algo único, muito raro. Foi uma escolha mútua: a Ânima me escolheu, mas eu também escolhi a Ânima, e nessa escolha tem uma convergência de propósitos. Eu acredito, sim, que é um sonho ousado, mas que é possível transformar o Brasil pela educação.


Também há uma convergência de princípios, que são vivos e criam a base do ciclo de crescimento da companhia. Eu tenho essa missão de ser guardiã desses princípios, que partiram, inclusive, dos três fundadores. Inovar, para mim, é honrar o que trouxe a companhia até aqui, mas assegurar que ela vai se manter relevante para as tendências, demandas e necessidades dos seus públicos.

 

No universo do aço, eu estive como chief future officer, que é uma cadeira que olhava para essas pautas de futuro com uma conexão muito direta com o presente. Agora, como eu me sinto com isso? Acho que sou a pessoa certa, no lugar certo e na hora certa. Quando isso acontece, é algo mágico. E acredito que está sendo dessa maneira.


O Marcelo Battistella Bueno fala muito na sua carta de transição sobre os sentimentos de amor e gratidão. Quais são os seus sentimentos em relação a esse processo?

As palavras são amor, paixão, compromisso, ética, dedicação e time. Em um encontro que fiz com o time, quando foi anunciado que eu assumiria a presidência, nossa última mensagem foi: “Acima de tudo, o time; acima de tudo, a camisa; acima de tudo, a Ânima”. Isso, para mim, é muito importante, não é um símbolo clichê, mas um símbolo real. Eu visto a camisa, e isso é fundamental. Ser presidente, CEO, não é uma coisa de status, é uma missão, e eu assumo isso como uma real vocação de transformar, de me colocar a serviço dos acionistas, dos sócios, dos alunos, dos professores; chego com essa vocação de escuta. Com humildade para aprender, com generosidade para compartilhar, com responsabilidade para me comprometer e com coragem para inovar, porque essa é uma empresa inovadora, pioneira, que foi abrindo caminhos.


Como isso se relaciona com sua trajetória?

Eu também fui desbravando caminhos. Fui a primeira mulher numa série de 400 homens, fui a primeira mulher na diretoria da multinacional de aço, liderei o primeiro laboratório de inovação aberta (Açolab), sempre fui tendo esse lugar de pioneirismo. E esse fazer primeiro demanda coragem, mas também demanda time. E o time da Ânima é muito bom, você vê brilho nos olhos, vê motivação.


Nesse último ano, eu fiquei palestrando. Quando decidi sair da ArcelorMittal, era início do ano e decidi tirar um ano sabático para pensar o que queria fazer no meu futuro, porque sabia que lá não era mais o meu lugar. Já tinha ficado num ciclo de 20 anos maravilhosos, tinha uma cadeira, mas não era mais para mim, já não combinava com a minha essência. Lá é um lugar mais técnico.


E como tem sido essa mudança?

Olha que analogia interessante: eu vim de um lugar que edifica prédios para outro que edifica a sociedade. Assim como o aço não é visto e fica por baixo das estruturas, não é um produto “sexy”, fica escondido e é super “low profile”, assim é com a educação: o processo de formação de valores, de competência, de habilidade, de conhecimento, que vai nos permitir abrir caminhos, que, a princípio, não se vê, não se valoriza, mas é importante. E uma contribuição que eu pretendo trazer para a Ânima é valorizar, comunicar, porque tudo isso precisa ser percebido. Tem muito “storymaking” muito legal, mas que precisa ter um melhor “storytelling”. Essa é uma oportunidade muito boa que a gente tem hoje.

  

“Esperançar”

Marcelo Battistella Bueno

 

 O principal papel de um líder é escolher, trazer e preparar pessoas melhores do que ele para as organizações e, em especial, para o seu lugar.

Hoje é um dia emblemático para a nossa Ânima, dia que damos um passo importante para o nosso futuro. A chegada da Paula Harraca para assumir a Presidência da Ânima mostra o nível de maturidade de uma companhia que completou seus 21 anos e que está pronta para uma nova agenda, de um futuro ainda mais grandioso.

O sentimento que vem em meu coração nesse momento é o amor.

O amor através do qual aprendemos a amar, amar a nós mesmos, aprendemos a ser o outro, a amar o outro. Cuidando de nós mesmos, cuidamos do outro. Olhando além de nós mesmos, enxergamos o outro. O amor, quando toca nossa alma, cura o que precisa ser curado, transforma o que precisa ser transformado, nos guia, nos protege, nos ilumina e nos leva adiante. O amor no qual eu me reconstruí e reedifiquei para todo dia entregar minha melhor versão.

É com esse sentimento que olho pra frente e sinto a certeza da missão cumprida nestes quase seis anos que dediquei à construção da cadeira do CEO, com toda minha energia, todo meu trabalho, todo meu amor. Essa missão que me foi honrosamente concedida pelos meus sócios, por todos vocês, e fiz o meu melhor para que pudéssemos sempre garantir o nosso sexto princípio em sua essência: a Ânima é da Ânima.

Outro sentimento que queria compartilhar com vocês é o da gratidão. A eterna gratidão que guardo em meu coração a cada um de vocês que nos ajudou a construir esse momento, nos ajudou dedicando sua energia a colocar a Ânima, a nossa Ânima, nosso Ecossistema, no lugar exato onde está, com tanta perspectiva pela frente. Tempos que me transformaram em um líder melhor, em um pai melhor, um ser humano melhor.

Gratidão pelos tempos difíceis que vivemos e enfrentamos juntos, pelos tempos e conquistas que convivemos e comemoramos juntos também.

Foi a queda do Fies, uma pandemia sem precedentes, todos os desafios da mudança de conjuntura econômica, com a taxa Selic saindo de 2% para mais de 14% ao ano em menos de meses. Vivemos as dores e delícias de um movimento de expansão grande, com uma integração sem precedentes para a nossa história, que foi o privilégio de termos assumido as operações da Laureate no Brasil e concluído toda essa integração.

Com todos esses desafios, construímos a cadeira do CEO da companhia e estamos prontos para esse novo momento, trazendo uma mulher que literalmente foi forjada no aço, com mais de uma década de experiência na ArcelorMittal, que é uma referência, referência em produtividade, referência em resultados, referência também como modelo de gestão. No entanto, Paula é dona de uma dupla fortaleza, pois ao mesmo tempo é alguém cuja expertise é cultura, é ESG, pessoas e humanidade. E essa combinação entre hard e soft é muito difícil e quase única.

Ao mesmo tempo que a Paula tem a fortaleza e a resiliência capaz de encarar os desafios que estão por aí, ela é uma das especialistas, não só na discussão do ESG, como em competências de escuta, competências de uma percepção de nuances culturais que são decisivas, visto que a nossa Ânima é uma empresa cuja cultura é um diferencial tão forte e decisivo.

Aumentar receitas e reduzir custos se tornou um mantra, mantra que a Paula vai potencializar.

Sob a liderança da Paula, a Ânima vai avançar com nossa cultura e cada vez mais incentivar os nossos talentos. Será a continuidade de uma gestão disciplinada e sistemática, buscando índices de eficiência cada vez melhores. Continuar a trajetória que viemos implementando, na qual cumprimos todos nossos covenants com um trimestre de antecedência, ganhamos rentabilidade trimestre a trimestre com uma trajetória de expansão recorde de margem EBITDA LTM Ajustado ex-IFRS16 (últimos 12 meses), pelo sétimo trimestre consecutivo, sendo a nona evolução consecutiva – retomando uma gradual e consistente evolução dos resultados em uma janela longa de mais de 3 anos. A disciplina de execução permitiu crescimento de 16,7% no EBITDA do 1T24 comparado ao 1T23, tendo o EBITDA EX-IFRS 16 dos últimos doze meses alcançado a marca de R$ 970 milhões, ultrapassando pela primeira vez na história da Companha a margem de 25%.

Quando olhamos para o futuro, vimos novas ameaças e novos desafios, e tenho certeza de que a Ânima sobre a liderança da Paula está pronta para o sucesso. Não temos medo de novas tecnologias, nem da concorrência e acreditamos na capacidade que a Ânima tem em se adaptar e permanecemos confiantes e orgulhosos de nosso passado e confiantes do nosso futuro. Sabemos que no final do dia a qualidade sempre prevalecerá!

Inovação está no DNA da Ânima e tenho certeza da capacidade da nossa Ânima de entender que as coisas mudam, que os desafios são novos e constantes, e da grande resiliência que o nosso Ecossistema tem. A certeza de que o mundo atual é de transição, fluido, em constante mudança e transformação.

O E2A é um patrimônio único da Ânima!

O nosso modelo acadêmico, o E2A, é fantástico e único no mundo e vamos aprimorá-lo ainda mais aliado com a força de nossas marcas para uma agenda de retomada de crescimento. Continuar a mudança da visão de uma educação da área industrial para uma educação por competências, híbrida, e a visão por experiência, a melhor experiência individual na visão do nosso aluno. O aluno no centro, cada vez mais. Com a chegada das novas tecnologias, nós estamos cada vez mais aperfeiçoando o nosso Ulife, aperfeiçoando aí a utilização de inteligência artificial – AI e também as UCs duais e aproximação cada vez mais do mercado e do setor produtivo com as universidades, com o nosso Ecossistema..

E para colocar minha alegria, eu queria recordar uma música que transmite um sentimento de alegria, que é justamente o sentimento que eu estou vivenciando nesse momento tão especial.

Uma canção, de autoria dos grandes Almir Sater e Renato Teixeira, que fala do amor, da esperança e também das razões que temos para viver:

 

Ando devagar, porque já tive pressa

Levo esse sorriso, porque já chorei demais

Hoje me sinto mais forte, mais feliz, quem sabe!

Só levo a certeza de que muito pouco eu sei,

Ou nada sei.

 

Conhecer as manhas e as manhãs,

O sabor das massas e das maçãs,

É preciso amor pra poder pulsar,

É preciso paz pra poder sorrir,

É preciso a chuva para florir.

 

Penso que cumprir a vida seja simplesmente

Compreender a marcha e ir tocando em frente,

Como um velho boiadeiro levando a boiada

Eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou,

Estrada eu sou.

 

Conhecer as manhas e as manhãs,

O sabor das massas e das maçãs,

É preciso amor pra poder pulsar,

É preciso paz pra poder sorrir,

É preciso a chuva para florir.

 

Todo mundo ama um dia todo mundo chora,

Um dia a gente chega, no outro vai embora

Cada um de nós compõe a sua história,

Cada ser em si carrega o dom de ser capaz,

De ser feliz.

 

Conhecer as manhas e as manhãs

O sabor das massas e das maçãs

É preciso amor pra poder pulsar,

É preciso paz pra poder sorrir,

É preciso a chuva para florir.

 

Ando devagar, porque já tive pressa

E levo esse sorriso, porque já chorei demais,

Cada um de nós compõe a sua história,

Cada ser em si carrega o dom de ser capaz,

de ser feliz

 

Após 5 anos e 10 meses, 57 edições da Live do Presidente, com a média de 1.833 acessos simultâneos por transmissões, um Ecossistema presente em 12 estados brasileiros, 15.753 educadores e educadoras, 18 IES, 25 marcas de educação e 8 marcas especialistas e mais de 400 mil estudantes, eu agradeço aos meus sócios, agradeço a todos os educadores e educadoras do Ecossistema Ânima, agradeço a todos os nossos conselheiros e conselheiras de administração da Ânima, da Inspirali, meus amigos, minhas amigas. Agradeço ao nosso comandante Dr. Ozires Silva e aos Professores Daniel Castanho, meu sócio desde 1996, e Ricardo Cancado, que a meu pedido assumiu a VPE, pela amizade, exemplo, patriotismo e lealdade. Em nome de vocês três saúdo e agradeço cada uma das milhares de pessoas, dos sonhos e das almas que ao longo desses anos nos ajudaram a chegar até aqui.

Aproveito em especial para agradecer também a todos os meus mentores e mentoras e faço isso na figura do professor e mestre Cabreira, agradeço cada um de vocês pelo carinho, pela compreensão, pela generosidade e, principalmente, pela confiança e esperança de um Brasil melhor. A Ânima continuará mostrando que é possível, sim, transformar o país pela educação, é possível levar a educação de qualidade para cada um dos brasileiros e brasileiras, que a educação fará a diferença em nosso país.

E a nossa Ânima é um exemplo, e será cada vez mais um exemplo, de que é possível sonhar por um Brasil melhor para os nossos filhos, nossos netos. E esse nosso Brasil, com certeza, vencerá!

 

 

 

compartilhe